quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 - 5 comentários

Amar,amar



Eu sou louco por você
Nem preciso lhe falar
Eu te quero mais que tudo
Basta ver no meu olhar
Quero você
O seu beijo me enlouquece
E me faz estremecer
O seu corpo junto ao meu
Me leva às nuvens de prazer
Amo você
Por isso eu vou voar, voar, voar
Até ao infinito só pra te amar, amar, amar, amar 
Fazer desse amor meu mundo e sonhar, sonhar, amar, amar
Fazer desse amor meu mundo e sonhar...
O seu beijo me enlouquece
E me faz estremecer
O seu corpo junto ao meu
Me leva nas nuvens de prazer
Amo você

(Amado Batista)

Uma letra linda que amo!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011 - 0 comentários
A minha viagem é para um lugar seguro, 
Desvendando os mistérios do meu ser
Procurando o meu eu
Que sofrido divaga nesse tempo perdido
A minha viagem vai para onde mostra o meu olhar
Navega nas lágrimas para num sonho naufragar
Talvez eu ria  desse meu passado ausente
E dê mais valor ao tempo presente

Não vou de trem, de navio ou avião
Vou com que tenho em minhas mãos
A certeza de que o pensamento conduz
A certeza que o que me guiará será a luz
E me dói no peito o que não pode ser
E me dói imenso essa falta de você.
domingo, 25 de dezembro de 2011 - 1 comentários
Será que tudo que por nossa vida passa
tem motivos?
E que só o coração
é quem conhece o verdadeiro amor?
E as palavras tem poder ?
Então

Baby fala pra mim
Que gosta de mim
Baby fala pra mim
Que o tempo não mudou seu jeito de gostar
E que ainda gosta de mim

Eu sei que um gesto vale mais que mil palavras
Mas é sempre bom a gente ouvir
Um "Eu te amo"... Um "Adoro você"
Por isso eu quero ouvir você dizer


Baby fala pra mim
Que... gosta de mim
Baby fala pra mim

(Leonardo)



- 0 comentários
Eu sinto uma saudade no peito
Que não tem jeito
Sinto uma dor angustiante
Quando penso nos instantes
Que não vejo o teu olhar
Eu sinto uma saudade no meu peito
Que arde e fere sem preceito
Essa vontade enorme de te amar
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 - 4 comentários
E assim ele apareceu de repente, cantando canções, sussurrando ao vento sentimentos...
Entrou de repente... invadiu o ambiente e fez seu trono no ousar de um coração...
Ela o coroou como o príncipe dos encantos... do olhar mais meigo e do sorriso mais lindo
Ele a cativou a tal ponto que a responsabilidade de todo sorriso, estaria apenas numa canção...

E de sonhos foram feitos todos os castelos imaginários... e ali por muito tempo habitaram...



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011 - 2 comentários
"Retirou da escuridão meu coração
Acendeu uma nova luz em meu olhar
Fez nascer a primavera onde o inverno não passou
E me deu motivos para recomeçar"

a gente pinta a vida, as vezes com cores coloridas
e se imagina fada, bruxa ou rainha
e cria encantos, pintando cantos e pedacinhos de nós
a gente pinta a vida com tinta a base d'gua, esquecendo que as lágrimas 
tem um grande poder de borrar os sonhos
e escorrem pela face a dor de saber-se mágica
a dor de se iludir por castelos interiores habitáveis por dragões
A gente se inventa, se confunde, se retrai
a gente banaliza, se levanta e depois cai
e procura um beco onde tudo possa ficar
e lá no cantinho do sonho, a gente esconde o olhar
a gente pinta a vida sem saída, com tristezas, alegrias
prantos, amor e despedidas, mesmos as mais sentidas
e a vida é assim, as vezes preto e branco
as vezes colorida, ou esperança escorrida 
como as lágrimas que caem do olhar...
falta-me os pincéis, a força, a coragem para o desenho continuar
e quando a vida é um rascunho, não é digna de no papel se fixar...
- 0 comentários
Mãe tem gosto de aconchego
tem cheiro que toca a pele
e impregna o olhar
♥ 
Eu lembro do cheiro dos jasmins
na janela do teu quarto
Eu lembro do jeito do abraço
e dos rodopios
Pai tem gosto de limites
de olhar severo mas condutor dos caminhos
Eu lembro das tantas vezes que seu olhar respondia 
mesmo sem eu nada perguntar...
Ambos tem gosto de coração mole
♥ ♥ ♥

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 - 1 comentários

Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.
Senhor, escuta a minha voz; sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.
Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?
Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
Aguardo ao SENHOR; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã.
Espere Israel no SENHOR, porque no SENHOR há misericórdia, e nele há abundante redenção.
E ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades.
Salmos 130:1-8
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011 - 2 comentários
É que as vezes a saudade chega assim de mansinho, como brisa a encostar à face.
Ela dói quando não te sinto aqui
E eu choro pela minha falta de asas...
Eu penso que se tuas mãos me acarinhassem o rosto eu deixaria de ter medo desse vento que me gela dentro...


domingo, 18 de dezembro de 2011 - 2 comentários
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 - 2 comentários


(...) E ando meio perdida  nessa busca inconstante de instantes
Há qualquer coisa aqui dentro que me revela a tua ternura
Que me sugere esquecer a saudade e  passear pela felicidade...
Há qualquer coisa aqui dentro que me faz esquecer o medo,
São teus braços de lua, que me acolhem em noites escuras


♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

- 2 comentários

Ele gostava dela...
Ela gostava dele...
Ambos gostavam de procurar sorrisos
E se encontravam sempre no amanhecer da primavera
Gostavam de chuva e intensidade,
De dançar felicidade!
E se entendiam...
Como o sol entende o dia 
terça-feira, 15 de novembro de 2011 - 6 comentários

Por que eu só queria ter a certeza que os sorrisos fossem eternos
e eternizaria o verso que me fez voltar aos meus regressos
e voltaram as madrugadas de antes, a face parada pro nada
e voltaram a lentidão do pulsar, esperando a noite cansada chegar
de nada servem as janelas abertas, porque as asas dos meus dias
são amargas e frias e todo canto desfaz-se sobre a noite que me pesa nos ombros
e todo ombro cansado, jaz em sonhos impregnados
de ilusões, nostalgia e silêncios
roubaram-me a lua e deixaram a escuridão, os dias tristes evocam a solidão
e com ela adormecem as mãos, as vontades em vão...
adoecem os sentidos rasgados pela falta da paixão
perdi-me  no labirinto da dor
e hoje não mais insisto... resisto apenas
sobrevivo com o não e adormeço
dispersa na imensidão!
sábado, 5 de novembro de 2011 - 2 comentários


Talvez eu tente me esconder

Esconder os vazios que pairam no meu coração
Eu que sempre fiz tudo em prol do amor
Hoje vivo numa constante solidão
Talvez eu tente esconder a tristeza
Deixar a ingratidão cair ao chão
E restaurar os passos lentos
Que viviam em sofredão
E me escondo
E me entrego a essa forma de se estar só
Porque eu tenho nos ombros o peso da ilusão
E foi em vão todo acreditar
Foi em vão toda promessa de reconstrução
E ficou toda dor, encharcando o olhar
Escorrendo lenta pelo chão
E abandonada a própria sorte
Sem esperanças e sonhos
Espero á minha morte


E que ela não venha lenta!
quinta-feira, 3 de novembro de 2011 - 2 comentários
domingo, 30 de outubro de 2011 - 3 comentários

Leve-me em seus braços, siga o meu compasso e me mostre que além de todo o tempo o destino se entrega ao amor... E nas sutilezas do tempo... são esses gestos cravados de sonhos, desejos e vontades que ficam gravados resistindo a dor de estarmos separados!
sábado, 15 de outubro de 2011 - 2 comentários

Nem tudo reflete quando encaramos os espelhos internos, por vezes olhares ja não bastam para definir a dor de se ver (dentro)
É preciso gritar além das fronteiras
andar sobre pontes estreitas, firmando os passos para chegar do outro lado.
as pontes:
todas elas nos faz entender que ou você recua, ou caminha sobre o medo
caminha sobre a dor
sobre a saudade
sobre o amor
e encontra no final de tudo
a força que você acreditava não ter
***



sábado, 8 de outubro de 2011 - 4 comentários
queria reter o instante
sorver os momentos
absorver cada tempo
que me tinge os olhos
queria dominar o sorriso
abrigo... de uma calma distante
absorver o olhar
entregar
nos poros da alma
o sonhar
queria reter o instante
na plenitude constante
 de amar...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011 - 3 comentários

Para onde foram as palavras silenciadas pelo olhar?
faltou-me a voz..
faltou-me as palavras perfeitas
e nos sussurros interiores os lábios
disseram o que eu sentia dentro
explodiram os calores pela minha boca
e eu
só queria encostá-la à sua
Para onde foram as palavras silenciadas pelo olhar?
Sonharam!
como eu te sonhei...
- 2 comentários

Quando as palavras me faltam
eu choro...
e escorre em minha face um gosto de solidão
e toda essa solidão dispersa pelo ar
porque eu preciso
eu preciso entender e dominar o meu olhar...
sábado, 24 de setembro de 2011 - 1 comentários
E quando caminho, mesmo sem os pés no chão
busco-te entre o infinito
e sempre sigo a voz do coração...
Prossigo
é como se o dia me faltasse dentro
talvez, precisasse de uma bússola
que me levasse à tua direção...
sábado, 17 de setembro de 2011 - 4 comentários
Por que há um sonho tecendo o olhar
sempre que a esperança renova o azul de céu
por que há um sonho
 e há momentos...
*
*
*

Emaranhei-me nesses dias tingidos
avistando longe as vontades de asas...
teci  buscas nas infinidades das horas
que não demoram a reclamar o olhar
É mais uma tarde que escorre pela minha janela
e me acena de longe
os fios que não revelam...
É só mais uma tarde tecida pela minha saudade!
domingo, 28 de agosto de 2011 - 6 comentários

Coisas de pele...



Algumas impressões nunca deviam tatuar a pele, nunca deviam se fazer presentes, por que marcar a pele dói, assim como marcar o coração.

E as entrelinhas me cravam, me escrevem em linhas tortas de um sentir que é reto.
Alguns sentidos não deveriam ser distantes.
Algumas marcas não cicatrizam e alguns sentimentos não se vão com o choro.
Minha pele tatuada é revestida com seus tons, por que a reinventaste, e nela escreveste uma história, que o tempo não apaga.

domingo, 24 de julho de 2011 - 4 comentários

As flores morrem...



Morrer faz parte de um ciclo, viver também...
algumas vezes é  preciso morrer para( re)viver
é preciso perder-se para encontrar-se
é preciso deixar fora o que se esconde dentro
renovar a terra, respirar outro ar, chorar todo pranto e deixar secar as lágrimas
é preciso plantar-se em um novo jardim...
colorir as flores e dar vida nova à casa
uma flor nunca está sozinha...
quero agradecer a todos os meus amigos
e dizer que  plantei no coração
um carinho especial por cada um,
por cada palavra, por cada incentivo.
 por que as flores morrem?
sempre chorava quando as minhas flores morriam
secavam e toda beleza se esvaíam diante dos olhos...
mas eu vi um milagre de uma flor que superou toda adversidade
a flor de alguém muito importante que me deixou, que  nasceu no jardim mais lindo de Deus
anos após... a sua flor favorita renasceu, como explicar? são os milagres dos renascimentos
que fazem a vida valer a pena... chega de tristeza...chega das tentativas dos voos,
chega de sonhos... sim os sonhos sonhados, sem tentar realizá-los...
chega de finais... de nostalgias... de dizer hoje não...
As flores morrem... as velhas flores morrem, abandonan-se em versos
abandonan-se das ilusões impostas e lançam sementes que vão adormecer
para um dia, não muito longe, renascer com uma diferença
Um alegre flor.

Obrigada a todos por tudo.





domingo, 17 de julho de 2011 - 3 comentários

Coisas que sobram dentro de uma lágrima

E soube que por mais lhe ferissem a alma
seu lado de paz apaziguava a sua dor de não poder gritar o quanto as palavras lhe doiam o olhar...
- 1 comentários

Coisas que morrem


Uma alma cansada repousa no branco do papel
revira as letras e se entrega nas tortas linhas de um poema
Uma dor urge de dentro de cada verso
ferindo os tantos sonhos que ali se plantou
cortou pela raiz
toda existência e presença
de saber-se amor...
Voa alma serena e triste
por que não mais ris-te?
Porque secou a seiva que a alimenta
e sobraram apenas
as tantas tormentas
que as mãos não apagaram.
quarta-feira, 13 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de voos e partidas


“Eu preciso partir para um lugar desconhecido que nunca ninguém entrou

Voar no meu interior, aninhar-me no meu inverso e descobrir o meu universo”

Nunca voei tão profundo nas despedidas que a vida me ofereceu
Um adeus aqui, um nunca mais ali... Um pouso forçado nas saudades e um vôo nos cantos da minha fragilidade.
terça-feira, 12 de julho de 2011 - 3 comentários

Coisas de momentos


Eu tive um momento, que foi profundamente marcado quando o meu olhar tocou a lua, como se do meu pedestal eu pudesse tocar infinitos e ouvir do céu o alento que meu coração desejou. Por um instante eu ouvi o sussurrar das mãos, parando o tempo, alinhando dentro as batidas que teimavam em dançar com o ritmo da tua canção.
Eu precisei chorar para que escorresse toda dor do meu olhar e não entendi como o infinito podia descansar as tantas memórias que me causavam náuseas e sufocavam como a muito vem fazendo. Era uma dor que descia lenta numa montanha de ilusão. Que feria, que cortava, que sangrava...
Eu tive um momento que foi profundamente marcado quando meu olhar tocou a lua... Eu vi uma esperança em algum lugar!
sábado, 9 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de temporalidades



Arriscar-se... Por que o tempo é curto demais,
Por que amanhã talvez não dê tempo
De mostrar um sorriso ou  de surpreender com um olhar
Não fugir das possibilidades é um grande meio de alcançar vitória
Procurar o sim, mesmo que todo não seja entendido
Então... que a vida seja escancarada e aberta
E que se dane  o que vão pensar...
Não  vale o sentimento guardado
Não vale o amor represado
A efemeridade da vida, não transpassa sentimentos.
E deixamos de dizer, exteriorizar o peito
Para não sofrermos ou por parecermos ridículos
Deixamos de amar, de gritar... de sentir
Sim deixamos
E o tempo é curto demais...
sexta-feira, 8 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de amor

O amor desce leve em minha pele
Florindo estações que ousam em se indefinir
Não sei dessa terra que reveste
Que silencia a primavera
Amar é enterrar nas mãos
Todas as sementes que o olhar produz




- 2 comentários
- 1 comentários
quinta-feira, 7 de julho de 2011 - 4 comentários

Coisas de tempo...


Há 10 anos
Um tempo meu... seu
Um tempo de lutas
Amores, alegrias...
Um tempo curto o bastante para dizer das entregas
Um tempo longo o bastante para dizer do dia a dia
E foram tempos...
Nossos
Ficando nos cantos dos olhos,
Nos toques das mãos
Nas mãos que levamos minha ,tua, nossas
E são esses tempos completos que nos fazem dia a dia
anos após anos... Obrigada amor, por tudo
(Amo você, Fabio)
segunda-feira, 27 de junho de 2011 - 1 comentários

Coisas de pele

Que minhas mãos sejam o transporte
Que te afaga a face
Que te molha os lábios
Que te fale dessa minha necessidade
Da tua presença e dessa completude que me faz a tua existência
domingo, 26 de junho de 2011 - 4 comentários

Coisas de outras almas (Isso dói...)


não sobrou nada
além do imenso
completo
absoluto vazio
cada pedaço de tempo
passa e desfaz qualquer chance

mas pelo menos
tu estás feliz
(alguém tinha que estar)
e foi bom saber de ti
por que de mim
faz tempo que não sei mais

poema da linda
(LU GENOVEZ)

sábado, 25 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas de preces...




Eu olho para o céu e tento entender essa dor
Que crucifica o meu olhar
Tudo é tão estático, tão parado diante das minhas mãos
O sol se punha e com ele toda alegria
Uma noite angustiante invade a minha alma
E infarta o meu pulsar, apertando sem piedade esse nó
Que tenta se desamarrar lacrimejando a face
Deus! ouve as minhas súplicas
Auxilia na minha angustia
Guia o meu caminho
E  mostra-me a luz...
sexta-feira, 24 de junho de 2011 - 1 comentários

Coisas que passam


A verdade dos voos transpassam os sonhos
Nem sempre o pouso é seguro
quando a areia se abre dos pés
Meu sonho voou
Bateu asas em vão por um espaço que nunca criei
e todos os risos, se esconderam num casulo
Já não há metamorfoses
Já não há metas
que seguem no caminho das ilusões
É tempo de reconstruir a ponte
Entre  a realidade e a vida
É tempo de viver
mesmo que tudo diga para morrer
É tempo de olhar o chão
porque os sonhos
se perderam rumo a imensidão
quarta-feira, 22 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas que se invertem...

De repente tudo muda
O sorriso se abre
As cores aparecem
E você descobre que o choro que antes escorria sem parada, estanca da face restaurando a íris  dando nova cor as janelas de dentro.
E aprende a ver luz onda só havia escuridão e tenta de alguma forma correr na contramão
Reestabelecendo o andar, abrindo as mãos e pegando sonhos...
De repente tudo muda, muda o olhar  e as tantas formas de encarar os muros
E você vê a necessidade de não chorar ou chorar baixinho não deixando o mundo ouvir os teus soluços
E você cansa de soluçar banalidades, cansa de lutar contra o destino e se entrega
Ao tempo... as vontades... as saudades... que por vezes doem tanto
Mas a sua frente está o caminho: o certo, o necessário, mesmo que todas as dores insistem em sair, você as abafa ,disfarça e ri...
Por que de repente tudo muda e o pranto também transforma-se em alegria


segunda-feira, 20 de junho de 2011 - 2 comentários

Acalanto e coisas que dormem



Dorme alma
Afagada pelas águas que te levam
Pelas águas que te rolam
Pelas faces que descobrem
Criança grande
Dorme embalada
Pela lua que te cuida
Pelas estrelas que vigiam
Pelo verde que te brilha
Nestes olhos
Que já não cantam
E depois de todo som
Depois de todo sono
Entenda
Há ainda mais um dia
Mais um dia...


- 0 comentários

Coisas de asas


Um céu dentro de cada retina
O que será dessa dor que ainda insiste em bater asas
Seria tão fácil deixar externidades, seria tão simples correr o risco de fechar os olhos e não mais acordar Seria tão simples descansar as mãos e reescrever a ilusão
Em casa esquina
Uma lua
Uma rosa
Um sorriso
E uma dor
A rotina diante das pupilas
E a lágrima fria
Os sonhos?
Metamorfoseam
Num casulo
Que se faz denso

Que se faz
dentro
domingo, 12 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas de lágrimas




Um verso engasgado sangra nos olhos, não haveria de ter lenços brancos quando a solidão tinge de vermelho toda face. E toda dor escorre forte rasgando dentro o que deveriam ser sorrisos,
Eu não sei dessas angústias gritantes, pulsantes sem entendimentos, essa dor sem nome que aperta o peito e sufoca a garganta do tempo, deveriam ter respostas!
Lágrimas caem solitárias, abandonaram-se no cerrar da alma
São coisas sentidas
Tão sentidas que a dor física se sobrepõe às forças das mãos
Em vão todo verso...
Toda voz que embalava os meus sonhos
Um verso engasgado sangra nos olhos
Sangra nos olhos...
quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 2 comentários

Coisas do olhar

E é tão bonito ver o teu olhar
Nele navegar
Sonhar por entre as ondas
Azul de céu e mar
E amar... e amar...
A tua íris tem a cor do meu amor
A tua cor tem o jeito do querer
O teu querer tem meu braços
Que só sabem pedir você.

Lá, lá, lá, lá, lá
Hoje eu canto uma canção
Que mostra toda verdade
Que as coisas simples da vida
É que dão felicidade

A tua íris tem a cor do meu amor

A tua cor tem o jeito do querer...
segunda-feira, 23 de maio de 2011 - 4 comentários
Oração

A Banda Mais Bonita da Cidade
Composição : Leo Fressato

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa
Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa
Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe essa oração

domingo, 22 de maio de 2011 - 6 comentários

Tudo seria simples demais, se pudéssemos tocar os sonhos com as mãos, e dar-lhe um lugar seguro dentro do coração,. Hoje me lembrei das tuas flores que me sorriam manhãs, foi inevitável guardar o choro e não sentir o aroma que ainda por muito exalou no que me restou.
sexta-feira, 20 de maio de 2011 - 6 comentários

Meu pequeno príncipe

Meu pequeno príncipe
De olhos cor do céu
Seu sorriso me alegra
Sua presença me afaga
Suas travessuras
Delas nem lembro
Por tanto te amar
Você esta sempre comigo
Em meu sorriso
E no meu chorar
quarta-feira, 11 de maio de 2011 - 5 comentários

Morre a lágrima no papel

Quando ela decide matar sua dor

A beira das linhas

Escorre um sentimento de luto

Sepulcro, onde se enterram

Todas as formas de se pensar poemas

O véu a envolve

E caminha na lentidão de seu descanso

Descanso das mãos

Descanso da entrega em vão

E a folha em branco

Se preenche de vazios

Poemas mortos

Que levitam num céu

Descansando a poesia...
terça-feira, 10 de maio de 2011 - 2 comentários
Giros
Sonhos
E todo mundo
Num olhar que se faz dentro...
De quando em vez
Escorre saudades nos poros da alma
Um lenço branco enxuga a dor
E nos cantos (da menina)dos olhos
Verdes escorridos
Se esperançando...
sexta-feira, 6 de maio de 2011 - 3 comentários

Feliz Aniversário Pai



Hoje todas as palavras seriam poucas
para dizer o quanto eu te amo, te admiro e acho você o melhor pai do mundo
Obrigada por ser assim
Por ser pra mim
O herói mais bonito
Por ser o infinito
Da bondade do ser
Por ser exemplo
Por ser quem és
Por encantar o meu viver

Te amo
quinta-feira, 5 de maio de 2011 - 5 comentários

RENASÇO
Em cada madrugada quando insisto em dominar o sonho
Esse verde leve dos olhos, esperançam-se pela beleza dos vôos
Atrevidos
Cruzando fronteiras de todo ser
Um vôo alto, sobre as luzes tão pequenas
Que confundem com teus olhos
E com o despertar das estrelas
Que urge no fundo de mim como todos os momentos selados...
Renasço
Em cada madrugada quando insisto em dominar o sonho
E adormeço nos teus olhos!



quarta-feira, 4 de maio de 2011 - 5 comentários

Era primavera!

E Deus pincelou as cores da vida,
No útero do mundo
Renovou olhares
Com um toque de mão
E
Fez
A cura
Das minhas dores,
Das minhas desilusões
Era primavera!
E Deus pincelou a vida
Na minha vida.
E essa cura me deu
Perdão
Afugentou meus medos
Acarinhou meu coração
Derramou lágrimas
Me ensinou compaixão
Era primavera!
E floriu uma canção
De ninar o sonhos
Gestação
De se fazer grande
Intensa
Serena
Era primavera!
E Deus criou os anjos
E Deus criou as mães…



 
domingo, 1 de maio de 2011 - 4 comentários

Senhor cuida...

O Senhor é meu Pastor: nada me falta!

Em verdes pastagens o Senhor me faz repousar.
Para as águas tranqüilas me conduz
e restaura minhas forças;
ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome.
Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso
nenhum mal temerei, pois estais junto a mim;
vosso bastão e vosso cajado me deixam tranqüilo.
Diante de mim preparastes uma mesa,
à frente dos meus opressores;
ungis minha cabeça com óleo
e minha taça transborda.
Sim, felicidade e amor me seguirão
todos os dias da minha vida;
minha morada é a casa do Senhor
por dias sem fim.

(Salmo 22)
- 4 comentários


As miragens dos meus olhos visualizam uma cor sem nome
Uma cor forte o bastante para colorir meninas(de olhos)
Que insistem em ver imensidão
Há silêncios descritos no pulsar
E todo arco que me envolve
Reflete dentro
A cor
Sempre a cor
Do meu amar

quarta-feira, 27 de abril de 2011 - 4 comentários


E reina nas profundezas do a(mar)
vontades ancoradas...


domingo, 24 de abril de 2011 - 1 comentários

Abandono o verso, repouso as mãos, não há permissão que ouse sentir diferente
da emoção, então... Abandono-me no verso e viajo pelas margens do que fica,
sempre quando tento me encontrar. Não há exatidão que marcam meus pulsos, a
definição é como um livro infinito de páginas brancas, brancas apenas. E
esqueço-me de sonhar... Sim, me esqueço nos sonhos vãos que afugentam noites,
que despertam luas, que abrem janelas e pausam nos olhos.
Que olhos? Que infinitos?
Nada sei de nada, nada sei desses nomes que busco para definir esses gritos
inquietantes que silenciam o olhar e doem dentro. Nada sei de memórias
corrompidas que me vazam sempre sangrando alma.
E hoje choram todas as letras e hoje volta a ser como era o dentro que se buscava,
compondo prantos, amassando as melodias que dão erradas nessas pausas de
lembranças.
Que essa anestesia descompromissada com o mundo, liberte as sobras dos dedos
e que cure as asas do espírito sepultando os versos
abandonados...
sexta-feira, 22 de abril de 2011 - 2 comentários

Eu quero ser como vaso em Tuas mãos
Eu quero ser como jardim regado por Ti
Eu quero ser dependente
Dependente
Do Teu favor
Eu quero ser como criança em Tuas mãos
Eu quero ser como uma corça, anseio por Ti
Eu quero ser dependente
Dependente
Do Teu favor
Totalmente Teu Jesus
Totalmente Teu Jesus
Totalmente Teu Jesus
quarta-feira, 13 de abril de 2011 - 4 comentários

Um mistério que divaga o verso...
Um olhar que o intensifica
Um desejo que se faz avesso...
Uma flor que o simplifica
Um apelo ao pulsar eterno...
Uma gota que se ausenta
Um delírio que desperta o tempo...
Um brilho que acalenta


domingo, 10 de abril de 2011 - 4 comentários




Eu queria dançar em volta dos meus silêncios
Dançar no verso, emoldurando retratos que olhos não se cansam de ver
Dançar os pensamentos numa melodia que vai além alma,
Num toque suave de embalos que se unem com a transmissão de olhares.
Dançar os dedos num tocar de mãos
Dançar os lábios num tocar de pele
E pausar a canção...
E depois de toda dança, depois de toda melodia
Desejar deitar na tua noite
E não desejar chegar o dia...
domingo, 3 de abril de 2011 - 4 comentários
Falar de amor seria mais fácil,
Seria mais fácil inventar retratos e pintá-los com palavras belas...
Falar de amor seria mais fácil
Seria...
Seria...
Mas o fácil nem sempre é simples
E o amor nem sempre é fácil...
- 1 comentários
Eu queria vestir-me de ausências Saudades que pesam aconchegando dentro todo um pulsar que ainda insiste em acontecer Eu queria cobrir-me de imagens e num sonho bom Adormecer E a palavra me falta e com ela faltam os dias... agonias que entram sem pedir licença Invadem sem saber ser o coração precisa ou não ser arrombado, o dia me escorre lento, chove no céu e os olhos refletem as gotas que insistentemente rolam face abaixo. Hoje meu corpo dorido reclama uma luz e vento nas mãos Hoje meu corpo dorido não ouve o cair da alma no chão Hoje meu chão se abriu.
domingo, 27 de fevereiro de 2011 - 7 comentários
Pesa uma saudade cansada
No peito, desajeitada
Reinventando moradas
Mas sempre
Voltando dentro...
domingo, 2 de janeiro de 2011 - 16 comentários