sexta-feira, 30 de março de 2012 - 6 comentários
Talvez eu tentasse descrever a noite que me pesa e o frio que me estanca a alma
Esconder os vazios que sugerem o riso,que indicam passos rumo ao que não se vê
Eu sei que andar passados congela imagens que deveriam se gravar no tempo e tento seguir caminho memo quando a noite chega.
Eu sou a mesma menina que tem medo da chuva e que tenta se aquecer do frio
Eu sou a mesma menina que voa nos instantes do olhar, querendo interpretar os sonhos
Eu sou a mesma menina que vende o dia em troca de um sorriso
Que come o amargo da solidão, que escreve nas mãos as esperanças
Não sei do destino que me leva, que me deixa a deriva do que posso tocar
Eu sei que não posso tocar o céu
HOJE deslizaram vazios dos meus dias e os sonhos tantos que outrora riam
congelaram-se na frigidez da lágrima
Hoje eu chorei por você
E não encontrei em nenhum canto o calor da tua voz que me aquecia
Voltei como tanto não fazia

A ser a mesma menina fria!

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Guardo escondido no peito
Um jeito que ainda não encontrei
Talvez certezas
Talvez tristezas
Mas um jeito
Diferente de ser...
Guardo na alma um espaço
De manhãs e primaveras
De sonhos e quimeras que as vezes insistem em dançar descalços
E plumas refazem vidas
E rodopiam os começos
Sabendo de todas as certezas previstas
Guardo no peito escondido
Aquela menina
(...)
Aquela menina
segunda-feira, 26 de março de 2012 - 1 comentários
E quando te penso longe
dorme no peito as esperanças e incertezas
E todas as dores se fazem dentro desse olhar que toda tarde te busca nesse azul de céu.


...Eu queria dormir
O necessário para não te lembrar
Queria dormir o necessário para apagar a tua ausência
Me recolher num sono profundo
Para te ter novamente nos meus sonhos
domingo, 25 de março de 2012 - 1 comentários

Embalos e voos em fim de tarde...


E quando partes assim
Deixa dentro um som mudo
Uma canção solitária embalada pela falta da tua voz

Desprende-me ao longe uma agonia
Noite tardia
Que embala os meus sonhos nos teus

E quando partes assim, deixa dentro a nostalgia
Fim de dia, querendo voltar o tempo...
sábado, 24 de março de 2012 - 2 comentários

Se você é real, porque você não vem?

Se uma estrela cadente o céu cruzar
E uma chama no corpo me acender
Vou fazer um pedido e te chamar
Pra o começo do sonho acontecer

Quando os dedos tocarem lá no céu
O universo vai todo estremecer
E as estrelas rodando em carrossel
Testemunhas de amor, eu e você
As batidas do nosso coração
Se acalmando depois da explosão
Quando o sol se prepara pra nascer...
Oh... sonho de amor...

As noites sabem como eu te esperei
Não conto pra ninguém
A lua sabe que eu me apaixonei
Se você é real ,porque você não vem?!
Oh... sonho de amor...



sexta-feira, 23 de março de 2012 - 3 comentários


Sempre a sensação de céu dentro, derramando intenso essas         des(ilusões)
Por que me faz chover?
O céu não me sorri, de quando em vez me olha triste,
 me manda uma nuvem sobre a cabeça e diz: _aguenta.
E os olhos transbordam sempre essas águas ácidas
Não, não são tristezas,
são certezas que trovejam...
quarta-feira, 21 de março de 2012 - 1 comentários

Obrigada Pai
Pela vida que pulsa em minha'alma
Pela alma que pulsa em meus olhos
Pelos olhos que pulsam maravilhados
Pelas obras de tuas mãos
Permita-me por muito tempo
O pulsar do amor em meus risos

Obrigada Pai

Por mais um dia de março
Onde eu sinto o teu abraço.

segunda-feira, 19 de março de 2012 - 2 comentários

Num dia qualquer de março...

Num dia qualquer de março
Sorrisos recobrirão a palidez
E sei
Que mesmo pelo destino desviado
Há no canto do olhar ondas que se fazem sonhos
Chorando o verso na ausência da cor
Num dia qualquer de março
Nasceu entre as folhas de outonos
A menina de olhar de solidão
E como as folhas que caíram 
Escorreram tristezas pela imensidão
Não devia ser assim a cor que lhe saltava olhar
Verde se esperançando,vontades de tanto amar
Num dia qualquer de março
Sem razão e sem motivo
De uma crisálida nasceu acaso do destino
Esse por ser seu padrinho
Esquecida então ficou
Borboleta sem asas
Que a sorte a abandonou
Num dia qualquer de março
Comemora-se porquê?
A poesia que não rima?
O amor que se perdeu?
A vida que ja morreu?
Num dia qualquer de março
Tantas pessoas rirão
Tantas pessoas
Num dia qualquer...


De março.
quinta-feira, 15 de março de 2012 - 3 comentários
E as vezes você se quebra...
E se dedica
Dedica tempo e canção
Dedica amor e compreensão
E mesmo assim você se quebra

***
As vezes nos quebram dentro
E você se estica toda para juntar os cacos
De um som que entoaste pela vida toda
Melodias frias escorrem olhar
E você percebe

***
Que já não é suficiente
E que de tanto se quebrar
Há peças interiores
Que nunca vão se juntar
E você percebe
Que não faz parte de nenhum quebra cabeça
Que sempre ficou do lado de fora...


terça-feira, 13 de março de 2012 - 1 comentários

Há passos que falam, indicando a  direção do riso
Descalça eu sigo
Previnindo-me dos sons que cantam o meu caminho
E pisoteiam num valsear cansado
A dança que não embala
Há passos e risos tristes
Caminhando sem destino
Vagando o tempo
Enganando a dor
Chorando os sonhos
***