terça-feira, 15 de novembro de 2011 - 6 comentários

Por que eu só queria ter a certeza que os sorrisos fossem eternos
e eternizaria o verso que me fez voltar aos meus regressos
e voltaram as madrugadas de antes, a face parada pro nada
e voltaram a lentidão do pulsar, esperando a noite cansada chegar
de nada servem as janelas abertas, porque as asas dos meus dias
são amargas e frias e todo canto desfaz-se sobre a noite que me pesa nos ombros
e todo ombro cansado, jaz em sonhos impregnados
de ilusões, nostalgia e silêncios
roubaram-me a lua e deixaram a escuridão, os dias tristes evocam a solidão
e com ela adormecem as mãos, as vontades em vão...
adoecem os sentidos rasgados pela falta da paixão
perdi-me  no labirinto da dor
e hoje não mais insisto... resisto apenas
sobrevivo com o não e adormeço
dispersa na imensidão!
sábado, 5 de novembro de 2011 - 2 comentários


Talvez eu tente me esconder

Esconder os vazios que pairam no meu coração
Eu que sempre fiz tudo em prol do amor
Hoje vivo numa constante solidão
Talvez eu tente esconder a tristeza
Deixar a ingratidão cair ao chão
E restaurar os passos lentos
Que viviam em sofredão
E me escondo
E me entrego a essa forma de se estar só
Porque eu tenho nos ombros o peso da ilusão
E foi em vão todo acreditar
Foi em vão toda promessa de reconstrução
E ficou toda dor, encharcando o olhar
Escorrendo lenta pelo chão
E abandonada a própria sorte
Sem esperanças e sonhos
Espero á minha morte


E que ela não venha lenta!
quinta-feira, 3 de novembro de 2011 - 2 comentários