quinta-feira, 19 de setembro de 2013 - 3 comentários

Desolação





  Imagem: Fabricio Ismael Versali

As vezes esse vazio do coração enche-me o olhos que transbordam emoção

Escorre pelo verso um não, razão de ver as coisas como são e não como gostaria que elas fossem... Eu sinto pena de mim mesma, sinto pena e ao mesmo tempo uma raiva constante de me ver parada, preciso dessa força que levanta, desse ar que acalma...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013 - 9 comentários

É assim que te invento...



 “Silenciei minha alma
Quando o teu sorriso contagiou o verso
Nada sei das palavras... Nada sei!
Só sei das histórias que invento
No imaginar o teu tempo”

Pulsam nas linhas memórias descritas, teus versos
Enredos distantes, como música aconchegante
Olhar de intensidade, vontade!
Abre-se à vida, tempos e risos
Teus sonhos descritos de menino
É assim que te invento
Menino atento, com um brilho no olhar
Esperanças, sonhos, mares a navegar
segunda-feira, 9 de setembro de 2013 - 3 comentários

Gosto de te ver sorrir



Gosto de te ver sorrir rompendo o verso
Como uma semente apaziguando a terra
Replantando palavras, florescendo jardim
Gosto de te ver sorrir e isso já é poesia
Que nasce em mim...
domingo, 8 de setembro de 2013 - 3 comentários

Palavras queimam...

Palavras rasas queimam o coração, encharcam os olhos
Acendem a solidão...
Gota D'água
Para o fim da ilusão...


terça-feira, 3 de setembro de 2013 - 1 comentários

Sei o caminho do céu...

 Chegou a hora de morrer!
De abandonar o voo e lançar-se dentro,
Pausar o tempo e sair do verso.
Embarcar nas lágrimas que correm pelo papel e desaguar no fim de toda dor.
Chegou a hora de morrer!
De esconder a lua e vestir a inspiração, de entregar nas linhas das mãos
O destino incerto selado pela triste palavra de aflição
Eu que já morri tantas vezes, sei o caminho do céu.
Não há tempo para esse véu de estranhamentos,
Sepultar vazios,
Vestir-se de noite.
E chorar...
Chegou a hora de gritar os silêncios perdidos
Abortar essa tristeza e expulsar as verdades
Abrir as portas dessa insanidade oca de saudades e vazios
De preces feitas e urgentes.
A alma precisa de alívio e calmaria,
De pausa e canção
Apenas uma, que a conduza à imensidão
E a esquente dos dias frios...