sábado, 20 de julho de 2013 - 7 comentários





Voemos pelo fim da palavra, tantos caminhos que nos levam a esse estado de graça e descompasso, voemos pelo fim do verso e pelo começo  das interrogações presentes nos tantos (tudo) de nós, soubesse eu como resistir a dor, talvez deveria  adiar as despedidas...
Nos sentimentos todos que se unem ao mesmo tempo, no mesmo lugar. Tantas coisas misturadas, tantas cores fazendo-se dentro, revoando o peito, abraçando causas.
Tantos sentimentos contidos, escorrendo pelos poros da imaginação, amor, vontades, desejos e a dor!
Eu doendo quieta, sozinha nas lembranças que a alma tanto desejou.  Abafar palavras? Chorar pra dentro? Guardar escondido o sentimento...
Teus olhos fazem com que eu renuncie a todas essas inquietações, teus lábios fazem com que eu perca o discernimento das razões do mundo, desse mundo (coisa) que tanto me falas.
Talvez eu deva  adiar a despedida e viver do sonho, a arriscar o último beijo
Como se eu conseguisse tirar de dentro a tua alma (da minha)
Não eu não consigo viver sem ela, como se vive sem alma depois que você descobre que é ela que pulsa em teu peito? Voemos então pelo começo das rotas que nos faz, nos faz agora, nos faz presente, nos faz ser e deixemos a despedida com o tempo...