Voemos pelo fim da palavra, tantos caminhos que nos levam
a esse estado de graça e descompasso, voemos pelo fim do verso e pelo
começo das interrogações presentes nos
tantos (tudo) de nós, soubesse eu como resistir a dor, talvez deveria adiar as despedidas...
Nos sentimentos todos que se unem ao mesmo tempo, no
mesmo lugar. Tantas coisas misturadas, tantas cores fazendo-se dentro, revoando
o peito, abraçando causas.
Tantos sentimentos contidos, escorrendo pelos poros da
imaginação, amor, vontades, desejos e a dor!
Eu doendo quieta, sozinha nas lembranças que a alma tanto
desejou. Abafar palavras? Chorar pra
dentro? Guardar escondido o sentimento...
Teus olhos fazem com que eu renuncie a todas essas
inquietações, teus lábios fazem com que eu perca o discernimento das razões do
mundo, desse mundo (coisa) que tanto me falas.
Talvez eu deva adiar a despedida e viver do sonho, a arriscar
o último beijo
Como se eu conseguisse tirar de dentro a tua alma (da
minha)
Não eu não consigo viver sem ela, como se vive sem alma
depois que você descobre que é ela que pulsa em teu peito? Voemos então pelo
começo das rotas que nos faz, nos faz agora, nos faz presente, nos faz ser e
deixemos a despedida com o tempo...