domingo, 24 de julho de 2011 - 4 comentários

As flores morrem...



Morrer faz parte de um ciclo, viver também...
algumas vezes é  preciso morrer para( re)viver
é preciso perder-se para encontrar-se
é preciso deixar fora o que se esconde dentro
renovar a terra, respirar outro ar, chorar todo pranto e deixar secar as lágrimas
é preciso plantar-se em um novo jardim...
colorir as flores e dar vida nova à casa
uma flor nunca está sozinha...
quero agradecer a todos os meus amigos
e dizer que  plantei no coração
um carinho especial por cada um,
por cada palavra, por cada incentivo.
 por que as flores morrem?
sempre chorava quando as minhas flores morriam
secavam e toda beleza se esvaíam diante dos olhos...
mas eu vi um milagre de uma flor que superou toda adversidade
a flor de alguém muito importante que me deixou, que  nasceu no jardim mais lindo de Deus
anos após... a sua flor favorita renasceu, como explicar? são os milagres dos renascimentos
que fazem a vida valer a pena... chega de tristeza...chega das tentativas dos voos,
chega de sonhos... sim os sonhos sonhados, sem tentar realizá-los...
chega de finais... de nostalgias... de dizer hoje não...
As flores morrem... as velhas flores morrem, abandonan-se em versos
abandonan-se das ilusões impostas e lançam sementes que vão adormecer
para um dia, não muito longe, renascer com uma diferença
Um alegre flor.

Obrigada a todos por tudo.





domingo, 17 de julho de 2011 - 3 comentários

Coisas que sobram dentro de uma lágrima

E soube que por mais lhe ferissem a alma
seu lado de paz apaziguava a sua dor de não poder gritar o quanto as palavras lhe doiam o olhar...
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Coisas que morrem


Uma alma cansada repousa no branco do papel
revira as letras e se entrega nas tortas linhas de um poema
Uma dor urge de dentro de cada verso
ferindo os tantos sonhos que ali se plantou
cortou pela raiz
toda existência e presença
de saber-se amor...
Voa alma serena e triste
por que não mais ris-te?
Porque secou a seiva que a alimenta
e sobraram apenas
as tantas tormentas
que as mãos não apagaram.
quarta-feira, 13 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de voos e partidas


“Eu preciso partir para um lugar desconhecido que nunca ninguém entrou

Voar no meu interior, aninhar-me no meu inverso e descobrir o meu universo”

Nunca voei tão profundo nas despedidas que a vida me ofereceu
Um adeus aqui, um nunca mais ali... Um pouso forçado nas saudades e um vôo nos cantos da minha fragilidade.
terça-feira, 12 de julho de 2011 - 3 comentários

Coisas de momentos


Eu tive um momento, que foi profundamente marcado quando o meu olhar tocou a lua, como se do meu pedestal eu pudesse tocar infinitos e ouvir do céu o alento que meu coração desejou. Por um instante eu ouvi o sussurrar das mãos, parando o tempo, alinhando dentro as batidas que teimavam em dançar com o ritmo da tua canção.
Eu precisei chorar para que escorresse toda dor do meu olhar e não entendi como o infinito podia descansar as tantas memórias que me causavam náuseas e sufocavam como a muito vem fazendo. Era uma dor que descia lenta numa montanha de ilusão. Que feria, que cortava, que sangrava...
Eu tive um momento que foi profundamente marcado quando meu olhar tocou a lua... Eu vi uma esperança em algum lugar!
sábado, 9 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de temporalidades



Arriscar-se... Por que o tempo é curto demais,
Por que amanhã talvez não dê tempo
De mostrar um sorriso ou  de surpreender com um olhar
Não fugir das possibilidades é um grande meio de alcançar vitória
Procurar o sim, mesmo que todo não seja entendido
Então... que a vida seja escancarada e aberta
E que se dane  o que vão pensar...
Não  vale o sentimento guardado
Não vale o amor represado
A efemeridade da vida, não transpassa sentimentos.
E deixamos de dizer, exteriorizar o peito
Para não sofrermos ou por parecermos ridículos
Deixamos de amar, de gritar... de sentir
Sim deixamos
E o tempo é curto demais...
sexta-feira, 8 de julho de 2011 - 2 comentários

Coisas de amor

O amor desce leve em minha pele
Florindo estações que ousam em se indefinir
Não sei dessa terra que reveste
Que silencia a primavera
Amar é enterrar nas mãos
Todas as sementes que o olhar produz




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quinta-feira, 7 de julho de 2011 - 4 comentários

Coisas de tempo...


Há 10 anos
Um tempo meu... seu
Um tempo de lutas
Amores, alegrias...
Um tempo curto o bastante para dizer das entregas
Um tempo longo o bastante para dizer do dia a dia
E foram tempos...
Nossos
Ficando nos cantos dos olhos,
Nos toques das mãos
Nas mãos que levamos minha ,tua, nossas
E são esses tempos completos que nos fazem dia a dia
anos após anos... Obrigada amor, por tudo
(Amo você, Fabio)