terça-feira, 7 de setembro de 2010 - 7 comentários

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"Tudo em mim se transforma em labaredas
Esfriadas pelas águas que saciam o meu coração, são de azuis celestes essas águas que me escorrem tentando alcançar as suas mãos”


Quando as águas se turvam e o tapete azul alcança meus pés eu caminho ao teu altar, nesse passar de horas que te dão um dia a mais sobre os meus pensamentos
Telas vividas transpassam os meus olhos e te vejo imaculado adornado em minhas mãos.
É uma mistura de frio e calor onde a força do meu pulsar pudesse abrir o mar com as mãos. E glorifico o mar, por que nele navega meu coração, em tua direção, coração se turva, se curva, grita, dança desespera e acalma porque te encontra.
Sem pretensões, interrogações ou intenções de parar o tempo apenas vou seguindo calmamente adentrando a tua história
E quando teus olhos procuram os meus, quando nossos pensamentos se ligam com aromas de manhãs, toda a natureza aplaude, porque são esses aromas de maçãs
Que me trazes pelo vento.