sábado, 28 de julho de 2012 - 2 comentários
A gente sofre quando quer queimar etapas de um processo que precisa ser percorrido.
quarta-feira, 25 de julho de 2012 - 3 comentários
Vasculhei meus momentos para ver se ainda te sobrava aqui dentro.

Vasculhei cada canto dos encantos que escorreram quando me fizeste chorar
Me adentrei pensamentos e te vi afugentando meus sonhos.E acenava à minha
vida quando ela saia de mim. Meu fim nessa presença que acorrentou -me
palavras.
Era um domingo de chuva quando deixei aberta a minha porta e entraste.
retirei-lhe o casaco e desacortinei meus olhos e viste então tudo o que me tinha na
casa, e foi ficando todo fim de tarde,se encostando nos cômodos que eu lhe
ofertava.
Dei-lhe tudo que podia de mim...
E roubaste-me os olhos...
E soubestes ser fim!
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Dos começos e do olhar...


Dos começos,
lembro-me como os olhares tantos se aproximaram, como o sol
se aproxima do mar,

[horizonte largo trazias nos braços e pude enfim me aconchegar].
Dos começos,
lembro-me das pupilas que dançavam embaladas,
pelo tom da voz,
[doce a voz que acalmava as agitações do amar].
Ainda me lembro,
como agora,
como se cada minuto fosse o tempo intenso,

[ e como me apaixonei pelo teu mar].
terça-feira, 24 de julho de 2012 - 2 comentários
Quando tudo parece perdido, Deus te acha

Quando tudo parece desmoronar, Deus te reergue
Quando tudo parece mergulhar num mar de tristeza, Deus te enche de alegria
Quando as lágrimas não param de rolar, Deus recolhe cada uma, as seca e coloca em seu rosto o sorriso mais lindo
Quando as lutas parecem não ter fim, Deus te faz enxergar além da vitória e te faz crêr que você é mais que VENCEDOR!

(É incrível como Deus vai preparando nosso caminho, como Ele vai acalmando  nosso coração, tirando as vendas dos nossos olhos, nos dando a verdadeira visão)
Obrigada Deus por tirar o espinho que feria minha alma, restaura minha vida, seja intervenção constante, presença abundante de amor e compaixão, Obrigada por estar comigo e me fazer ver que só tu Senhor vale realmente a pena!
domingo, 22 de julho de 2012 - 1 comentários
Era uma vez um menino, que brincava sozinho, andava sozinho e vivia sozinho em seu mundinho
Era uma vez uma pipa, que sentia solidão, ficava apenas no chão, sentia dentro uma insatisfação
Um dia o menino viu a pipa chorando e seu coração se encheu de compaixão, pegou a pipa nas mãos
E prometeu que nunca mais sentiriam tristezas usavam a imaginação e fluiram rumo a imensidão
Dias e noites passavam, era festa todo dia, alegrias e risos dominavam a nostalgia
Brincavam juntos, contavam piadas tão sem graça, mas se divertiam, se entendiam...
Paravam em praças e admiravam as flores, confidenciavam sonhos e amores
E não se importavam com o futuro, pois o presente era algo que lhes faziam felizes
Não se soltavam, pipa e  menino agora se amavam, numa paixão incomum,
Talvez por sentirem a mesma vontade de voar, a mesma vontade se entregar a algo que nunca viveram de verdade.
E assim passou por muito tempo, mas um dia o menino cansou-se, talvez tenha crescido os sonhos e visto que ele e a pipa de fato, não poderiam voar... jamais!
Num dia triste e acinzentado, o menino pôs-se a sonhar, ergueu a pipa no ar a olhou com indiferença
Veio um vento frio em seu rosto, endureceu seu coração... A pipa então lá do alto em desespero
Pedia por proteção, dos olhos lágrimas corriam, como as chuvas que caiam... A tempestade aumentava
A linha, o menino não segurava e a pipa se afastou pela imensidão, foi em direção ao céu
Molhando todo o seu papel, perdida a felicidade em vão... Pobre pipa abandonada amendrontada  e sem destino,morreu no céu vazio, perdendo toda a noção, que pipa e menino, mesmo os sem coração, poderiam ser amigos, poderiam ser irmãos...

(Eu era a pipa segura em suas mãos)
sexta-feira, 20 de julho de 2012 - 3 comentários
Cadê as estrelas do céu?
Para onde foram os vaga-lumes que dançavam pela íris da menina
Um desconcerto imenso, uma insólita tristeza
Não me abandone em meio a multidão, sinto frio
Meus corpo estremece pela ausência dos risos
Há uma imensa dor, morando dentro...
quinta-feira, 19 de julho de 2012 - 0 comentários


Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?



Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.

Cecília Meireles
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De que vale todas as folhas preenchidas com poemas de amor
De que vale toda noite estrelada, uma lua brilhando com ardor
De que vale o riso das pessoas que encontro na calçada
Eu as vejo andando para uma direção e o meu olhar continua fixo no chão
Passam multidões , esbarram no meu corpo e me arrastam como uma bússola quebrada
Sem norte, sem sorte, sem pretenção de movimentar o olhar, de movimentar os risos
Sem destino...
De que vale tantas folhas preenchidas se elas não medem com exatidão
O tamanho dessa infinita solidão e voltam as amarguras de um olhar cego
E volta a ser como antes, risos tristes, face chorando amargo
Volta os vazios, volta a tristeza e não se ouve mais a canção diária que previa sonhos
Para onde foi a voz que acalmava o meu pranto? porque a vida insiste em desenlaçar
As dores tantas que ousavam se fechar em gavetas imaginárias
De que vale tanta folha preenchida de palavras se elas não atingem a dimensão maior
Desse amor que reescrevi na história do meu ser. Quem as vai ler?
segunda-feira, 16 de julho de 2012 - 1 comentários

Quando nada mais importa

Quando nada mais importa as estrelas choram, perdem-se num céu que desaba dentro
Quando todo carinho esgota-se pela falta da presença, cedem as ilusões que se condensam suavemente congelando intenso as batidas que se queriam presentes.
Fecha-se o sol escurecendo a vida que antes era alegria e ardor
Corta-se os punhos desenlaçando as fadigas que outrora sofridas pelo excesso da dor.
E quando nada mais importa as estrelas choram
Fica mudo o relógio que não marca mais o valsear dos sonhos,
Passos falsos, tingindo uma leve canção de agonias
E choram as estrelas e choram as estrelas...
Negro está o olhar, desesparado está o eco que inflama das feridas da saudade
Brevidade dessa vida morna, desse sentido murcho onde a terra pudesse ousar a plantar
Não há esperas, não há sementes, não há jardim que efeita a face alegrando risos
Não há flores, não há ceu, não há estrelas
Há apenas o  choro contido, a mágoa afogada, a dor abafada
Quando nada mais importa...
domingo, 15 de julho de 2012 - 0 comentários

Descobri-te assim, a alma mais pura que num leve pouso descansou no meu olhar... E percebi que os vôos das borboletas estariam nas mãos e pensamentos, revoando intenso, corroendo dentro essa vontade de estar. Queria o vôo breve de atravessar fronteiras que separam corpos, que imploram urgências, que une destino. Cansaço forte nas pálpebras que se fecham com o adormecer da lua. Descobri-te assim... Sorrindo idéias, acariciando sonhos, despertando fortemente a cinderela do seu sono profundo... conheci o teu mundo!
segunda-feira, 9 de julho de 2012 - 1 comentários
sábado, 7 de julho de 2012 - 1 comentários
Quando plantas em mim os teus sorrisos,

Quando pelas manhãs tua voz me beija a face exalando o cheiro do jasmim
Algo floresce em mim... São rosas, tulipas, alecrins
Há flores em mim! Regadas com os sonhos de nós dois
A delicadeza da alma, a inocência da cor eleva o meu viver
Bom esse florescer intenso...
Que vem com o vento me dizendo do amor...
Acordo perfumada pela essência da tua alma
E assim sobrevivo com meus dias
Que se fazem em alegrias...
Quando plantas em mim os teus gestos de amplidão desmedida
Fico sem jeito, aceito essa paixão de menina
Jardineiro invicto que semeia vida na minha íris.
Me fazendo bem, me levando além
E tudo suporta, tudo em nome desse amor
Há flores em mim, entregues na primavera do ousar
Retribuídas, sonhadas, constantemente renovadas
Pelo seu jeito de amar.