segunda-feira, 28 de maio de 2012 - 2 comentários

Eu sempre tento mudar o roteiro, virar o disco pra essa nostalgia vazia
tento pensar no amor, nele somente, sem suas rimas
por vezes canto de alegria e meus olhos esperam, esperam...
esperam tanto que cansam-se de olhar para o mesmo ponto no infinito, de olhar pro mesmo horizonte se esperançando do amor... e ele não vem
ou quando vem fica um pouquinho faz um breve carinho e me diz baixinho
_vou dormir!
dentro me sobra uma enorme saudade,
E as rimas aparecem, dissabor, dor...
queria que o amor ficasse mais, queria que o amor, se comovesse com as minhas longas esperas
o dia todo o desejando intensamente, o dia todo o desejando ardentemente, queria que ele lesse meus pensamentos e soubesse que só ele cabe aqui dentro
de vez em quando ele aparece
de vez em quando ...
E eu vou cantando a minha canção
baixinho nas esperas das horas
até que o dia amanheça
até que a tarde anoiteça
até que de fato ele apareça

domingo, 27 de maio de 2012 - 0 comentários

Fome de amar


Se eu pudesse abraçava-te agora, beijava-te a face sentindo a sua pele macia, se eu pudesse alongava os meus braços e faria dele o aconchego do teu corpo, contava-te histórias de amor, relembrava as nossas, tantas que já escrevemos no livro do coração. Histórias com finais felizes para garantir que nunca, nunca vou te deixar. Queria mostrar as estrelas numa viagem para a imensidão, pousar numa nuvem, dançar no cósmico e te dizer: _Veja, meu amor é maior que este universo que nos cerca. Se eu pudesse faria de ti meu único abrigo e nenhum mal me alcançaria,nenhum mal chegaria pertos das nossas vidas, nenhuma doença tribularia nosso coração, nenhuma tempestade ousaria escurecer nossos dias,
Se eu pudesse eu te carregava no bolso (como sempre prometemos) te sussurrava canções, te cuidaria com um imenso zelo que não saberias o que é sofrer, tomaria as tuas dores, seria escudo e proteção.
Quero confessar-te que esse sentimento nenhum tempo corrói,nenhum homem destrói, que além de toda distância há um caminho de amor ( tão lindo e  puro) que meus pés caminham sem temor. Era isso que eu queria te dizer que todo riso que patilhamos, que todo amor que imaginamos, que todo sonho que inventamos,  que essa felicidade que sentimos por sermos almas, seja refugiada numa ilha deserta onde pudéssemos viver plenamente o amor...
Se eu pudesse abraçava-te agora e denovo todo os dias, todos os dias!
segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 1 comentários
Chora menina...Chora tua dor
Adormece de vez um verso cansado, exausto pelo tempo que corre nas mãos

calejadas
Fecha-se o livro e todas as conversas imaginárias
Abstinência de se pensar momentos,
Um ferida aberta que não cessa, as vezes é necessário que aconteça alguns
relápsos para des(entender) os dias... e a poesia volta a ser fria como sempre foi,
guardada todos os complexos nas linhas.
Um formato quadrado e os cantos...
Novamente os cantos de olhares escondidos de lágrimas caídas, de dores
dormentes cansadas de vazios,
O que resta? o que fica?
Um elevação entre nuvens e trovoadas, uma ave suspensa, esperando um chão
abrigo, observando a sua insignificância perante tudo.
E quando a chuva me prende sem lugar algum para eu correr é nela que chora a
face disfarçando a dor.
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Abandono o verso, repouso as mãos, não há permissão que ouse sentir diferente

da emoção, então... Abandono-me no verso e viajo pelas margens do que fica,
sempre quando tento me encontrar. Não há exatidão que marcam meus pulsos, a
definição é como um livro infinito de páginas brancas, brancas apenas. E
esqueço-me de sonhar... Sim, me esqueço nos sonhos vãos que afugentam noites,
que despertam luas, que abrem janelas e pausam nos olhos.
Que olhos? Que infinitos?
Nada sei de nada, nada sei desses nomes que busco para definir esses gritos
inquietantes que silenciam o olhar e doem dentro. Nada sei de memórias
corrompidas que me vazam sempre sangrando alma.
E hoje choram todas as letras e hoje volta a ser como era o dentro que se buscava,
compondo prantos, amassando as melodias que dão erradas nessas pausas de
lembranças.
Que essa anestesia descompromissada com o mundo, liberte as sobras dos dedos
e que cure as asas do espírito sepultando os versos
abandonados...

Hoje eu sepulto o meu ser!
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domingo, 20 de maio de 2012 - 1 comentários

A gente aprende


A gente aprende muita coisa nessa vida... A gente aprende que a mesma mão que dá é a mesma mão que tira, que a verdade tem o peso da mentira, e que nem sempre após a tempestade vem a bonança, mas sim a vingança. A gente aprende a dizer eu te amo e a dizer eu te odeio(engraçado que ao mesmo tempo) nunca entendi isso direito, a gente aprende que o sonho vira pesadelo e que nem sempre o chão é seguro, o voo por vezes é mais necessário. A gente aprende a desnudar-se, a humilhar-se, a mendigar atenção, em troca de uma mera ilusão, a gente aprende a ser perdão mesmo com o coração na mão. E aprende que nem sempre quem te agrada quer teu bem, que a força verdadeira está além e que o silêncio é agora a condição. A gente aprende tanta coisa nessa vida, aprende a base de pauladas e frustrações, mas que certas desilusões são amparos para se renovar. A gente aprende a crescer, a enxergar e se amar, aprende que se você não gostar de você ninguém vai gostar, aprende a ter amor próprio, a ter compaixão, caráter e educação, valores e gratidão. A gente aprende e de repente desaprende tudo isso... E assim se vive, assim se leva, aprendendo a cada dia, melhorando o que não está bem, acertando o que está errado, revendo o que foi falado... E a vida como dizem é esse eterno aprendizado!
segunda-feira, 7 de maio de 2012 - 5 comentários


“E o firmamento desceu leve quando tocaste a minha pele”



Despiu-me alma, leve... Leve... Suas mãos macias algodoeiro em flor
Arrepiou o olhar.
E condensou-se dentro àquela mesma vontade de estar,
Ainda que longe me acaricias com o seu pensar!
E desceu leve, pousou mansinho, arrepiou desejos
Despiu-me alma,
Roubou-me beijos...



domingo, 6 de maio de 2012 - 2 comentários

Busco-te infinito adentro

Desse olhar guardado
Sinto-te
Como se meus dedos pudessem tocar o elo
Que une as mãos
Assim, de um sorriso leve caí por mim
Vi-te refletido intenso
Nesse firmamento
Dizendo-me tua
Tendo a mesma lua
Sobre o nosso olhar...
E toquei-te na luz que guardo
No corpo amparo
E lembrei-te tanto
E sonhei-te luz!
sábado, 5 de maio de 2012 - 0 comentários

Precioso és... Para Deus e para mim



Nem todas as palavras seriam suficientes para te agradecer...
Obrigada pai, por ter dado tudo de ti e nos fazer melhor
E se hoje sou o que sou e tenho o que eu tenho é por tua causa, por tua humildade, por tua bondade e por teu amor,
Jamais me esqueço dos meus tempos de criança, eu era sua companheirinha de pesca,
Me lembro de tantas coisas que passamos juntos.
Você é tão importante na minha vida, eu te amo muito.
Feliz aniversário meu pai
Meu pescador preferido.



terça-feira, 1 de maio de 2012 - 2 comentários
(Me ama assim do teu jeito, à tua maneira, do teu modo, do jeito que dá, de qualquer forma teu amor me faz um bem danado...)

  Estou aqui, na mesma espera, nas vontades tantas de abraçar o olhar que me regressa nesse por de sol, teu olhar é sol que vai além da retina dos meus pulsos... impulsos que traduzem euforia por saber-te perto!
E eu espero... mesmo cansada de olhar o céu
Eu espero mesmo envelhecendo no banco da praça olhando sempre a mesma direção com os olhos minando dor...
Mas você não é dor, você é saudade, é dom, é bondade
E quando sinto sua presença trazida pelo vento, mesmo que seja apenas vento, eu me entrego!
E danço à luz da lua embalada pela canção dos pássaros
Ouve a música? A mesma que dançou sentidos quando te pensei presente...
E corro de braços estendidos pela chuva que do meu pensamento cai
E me entrego!
E espero vendo passar as estações, sou tão persistente.
Ainda a praça, ainda o canto, ainda a espera, ainda o beijo
E eu aqui...  Ainda os sonhos!