segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 1 comentários
Chora menina...Chora tua dor
Adormece de vez um verso cansado, exausto pelo tempo que corre nas mãos

calejadas
Fecha-se o livro e todas as conversas imaginárias
Abstinência de se pensar momentos,
Um ferida aberta que não cessa, as vezes é necessário que aconteça alguns
relápsos para des(entender) os dias... e a poesia volta a ser fria como sempre foi,
guardada todos os complexos nas linhas.
Um formato quadrado e os cantos...
Novamente os cantos de olhares escondidos de lágrimas caídas, de dores
dormentes cansadas de vazios,
O que resta? o que fica?
Um elevação entre nuvens e trovoadas, uma ave suspensa, esperando um chão
abrigo, observando a sua insignificância perante tudo.
E quando a chuva me prende sem lugar algum para eu correr é nela que chora a
face disfarçando a dor.

1 comentários:

regina ragazzi 21 de maio de 2012 às 19:03

Versos sofridos, e de uma sensibilidade encantadora. Triste, mas lindo Márcia. Bj carinhoso amiga

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