segunda-feira, 27 de junho de 2011 - 1 comentários

Coisas de pele

Que minhas mãos sejam o transporte
Que te afaga a face
Que te molha os lábios
Que te fale dessa minha necessidade
Da tua presença e dessa completude que me faz a tua existência
domingo, 26 de junho de 2011 - 4 comentários

Coisas de outras almas (Isso dói...)


não sobrou nada
além do imenso
completo
absoluto vazio
cada pedaço de tempo
passa e desfaz qualquer chance

mas pelo menos
tu estás feliz
(alguém tinha que estar)
e foi bom saber de ti
por que de mim
faz tempo que não sei mais

poema da linda
(LU GENOVEZ)

sábado, 25 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas de preces...




Eu olho para o céu e tento entender essa dor
Que crucifica o meu olhar
Tudo é tão estático, tão parado diante das minhas mãos
O sol se punha e com ele toda alegria
Uma noite angustiante invade a minha alma
E infarta o meu pulsar, apertando sem piedade esse nó
Que tenta se desamarrar lacrimejando a face
Deus! ouve as minhas súplicas
Auxilia na minha angustia
Guia o meu caminho
E  mostra-me a luz...
sexta-feira, 24 de junho de 2011 - 1 comentários

Coisas que passam


A verdade dos voos transpassam os sonhos
Nem sempre o pouso é seguro
quando a areia se abre dos pés
Meu sonho voou
Bateu asas em vão por um espaço que nunca criei
e todos os risos, se esconderam num casulo
Já não há metamorfoses
Já não há metas
que seguem no caminho das ilusões
É tempo de reconstruir a ponte
Entre  a realidade e a vida
É tempo de viver
mesmo que tudo diga para morrer
É tempo de olhar o chão
porque os sonhos
se perderam rumo a imensidão
quarta-feira, 22 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas que se invertem...

De repente tudo muda
O sorriso se abre
As cores aparecem
E você descobre que o choro que antes escorria sem parada, estanca da face restaurando a íris  dando nova cor as janelas de dentro.
E aprende a ver luz onda só havia escuridão e tenta de alguma forma correr na contramão
Reestabelecendo o andar, abrindo as mãos e pegando sonhos...
De repente tudo muda, muda o olhar  e as tantas formas de encarar os muros
E você vê a necessidade de não chorar ou chorar baixinho não deixando o mundo ouvir os teus soluços
E você cansa de soluçar banalidades, cansa de lutar contra o destino e se entrega
Ao tempo... as vontades... as saudades... que por vezes doem tanto
Mas a sua frente está o caminho: o certo, o necessário, mesmo que todas as dores insistem em sair, você as abafa ,disfarça e ri...
Por que de repente tudo muda e o pranto também transforma-se em alegria


segunda-feira, 20 de junho de 2011 - 2 comentários

Acalanto e coisas que dormem



Dorme alma
Afagada pelas águas que te levam
Pelas águas que te rolam
Pelas faces que descobrem
Criança grande
Dorme embalada
Pela lua que te cuida
Pelas estrelas que vigiam
Pelo verde que te brilha
Nestes olhos
Que já não cantam
E depois de todo som
Depois de todo sono
Entenda
Há ainda mais um dia
Mais um dia...


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Coisas de asas


Um céu dentro de cada retina
O que será dessa dor que ainda insiste em bater asas
Seria tão fácil deixar externidades, seria tão simples correr o risco de fechar os olhos e não mais acordar Seria tão simples descansar as mãos e reescrever a ilusão
Em casa esquina
Uma lua
Uma rosa
Um sorriso
E uma dor
A rotina diante das pupilas
E a lágrima fria
Os sonhos?
Metamorfoseam
Num casulo
Que se faz denso

Que se faz
dentro
domingo, 12 de junho de 2011 - 3 comentários

Coisas de lágrimas




Um verso engasgado sangra nos olhos, não haveria de ter lenços brancos quando a solidão tinge de vermelho toda face. E toda dor escorre forte rasgando dentro o que deveriam ser sorrisos,
Eu não sei dessas angústias gritantes, pulsantes sem entendimentos, essa dor sem nome que aperta o peito e sufoca a garganta do tempo, deveriam ter respostas!
Lágrimas caem solitárias, abandonaram-se no cerrar da alma
São coisas sentidas
Tão sentidas que a dor física se sobrepõe às forças das mãos
Em vão todo verso...
Toda voz que embalava os meus sonhos
Um verso engasgado sangra nos olhos
Sangra nos olhos...
quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 2 comentários

Coisas do olhar

E é tão bonito ver o teu olhar
Nele navegar
Sonhar por entre as ondas
Azul de céu e mar
E amar... e amar...
A tua íris tem a cor do meu amor
A tua cor tem o jeito do querer
O teu querer tem meu braços
Que só sabem pedir você.

Lá, lá, lá, lá, lá
Hoje eu canto uma canção
Que mostra toda verdade
Que as coisas simples da vida
É que dão felicidade

A tua íris tem a cor do meu amor

A tua cor tem o jeito do querer...