quarta-feira, 27 de abril de 2011 - 4 comentários


E reina nas profundezas do a(mar)
vontades ancoradas...


domingo, 24 de abril de 2011 - 1 comentários

Abandono o verso, repouso as mãos, não há permissão que ouse sentir diferente
da emoção, então... Abandono-me no verso e viajo pelas margens do que fica,
sempre quando tento me encontrar. Não há exatidão que marcam meus pulsos, a
definição é como um livro infinito de páginas brancas, brancas apenas. E
esqueço-me de sonhar... Sim, me esqueço nos sonhos vãos que afugentam noites,
que despertam luas, que abrem janelas e pausam nos olhos.
Que olhos? Que infinitos?
Nada sei de nada, nada sei desses nomes que busco para definir esses gritos
inquietantes que silenciam o olhar e doem dentro. Nada sei de memórias
corrompidas que me vazam sempre sangrando alma.
E hoje choram todas as letras e hoje volta a ser como era o dentro que se buscava,
compondo prantos, amassando as melodias que dão erradas nessas pausas de
lembranças.
Que essa anestesia descompromissada com o mundo, liberte as sobras dos dedos
e que cure as asas do espírito sepultando os versos
abandonados...
sexta-feira, 22 de abril de 2011 - 2 comentários

Eu quero ser como vaso em Tuas mãos
Eu quero ser como jardim regado por Ti
Eu quero ser dependente
Dependente
Do Teu favor
Eu quero ser como criança em Tuas mãos
Eu quero ser como uma corça, anseio por Ti
Eu quero ser dependente
Dependente
Do Teu favor
Totalmente Teu Jesus
Totalmente Teu Jesus
Totalmente Teu Jesus
quarta-feira, 13 de abril de 2011 - 4 comentários

Um mistério que divaga o verso...
Um olhar que o intensifica
Um desejo que se faz avesso...
Uma flor que o simplifica
Um apelo ao pulsar eterno...
Uma gota que se ausenta
Um delírio que desperta o tempo...
Um brilho que acalenta


domingo, 10 de abril de 2011 - 4 comentários




Eu queria dançar em volta dos meus silêncios
Dançar no verso, emoldurando retratos que olhos não se cansam de ver
Dançar os pensamentos numa melodia que vai além alma,
Num toque suave de embalos que se unem com a transmissão de olhares.
Dançar os dedos num tocar de mãos
Dançar os lábios num tocar de pele
E pausar a canção...
E depois de toda dança, depois de toda melodia
Desejar deitar na tua noite
E não desejar chegar o dia...
domingo, 3 de abril de 2011 - 4 comentários
Falar de amor seria mais fácil,
Seria mais fácil inventar retratos e pintá-los com palavras belas...
Falar de amor seria mais fácil
Seria...
Seria...
Mas o fácil nem sempre é simples
E o amor nem sempre é fácil...
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Eu queria vestir-me de ausências Saudades que pesam aconchegando dentro todo um pulsar que ainda insiste em acontecer Eu queria cobrir-me de imagens e num sonho bom Adormecer E a palavra me falta e com ela faltam os dias... agonias que entram sem pedir licença Invadem sem saber ser o coração precisa ou não ser arrombado, o dia me escorre lento, chove no céu e os olhos refletem as gotas que insistentemente rolam face abaixo. Hoje meu corpo dorido reclama uma luz e vento nas mãos Hoje meu corpo dorido não ouve o cair da alma no chão Hoje meu chão se abriu.