terça-feira, 31 de janeiro de 2012 - 2 comentários

O que dói na alma, sangra nos olhos tingindo a palidez da face em carmim vibrante
O que dói na alma, sangra nos olhos pintando a íris de um grande abandono
Como se nada tivesse aqui, como se nada importasse
E não importa, eu sei que não importa.
Então não há olhares capazes de mover murais pintados
Não há murais coloridos destacando poesia
O que há é a triste sina
De ser só
Solidão que escorre pelos dedos das mãos
Solidão que pulsa apertando dentro
Matando em cada contração
A esperança que ainda insistia
Em ver a luz no meio de tanta dor
E não importa...
Eu sei que não importa, como se nada tivesse aqui...





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 - 2 comentários
E aprendo a cada dia, que o inverso do meu verso é pura nostalgia
É silêncio  guardado, dor calada
Pensamento mudo
Na contemplação da alegria
domingo, 22 de janeiro de 2012 - 4 comentários


AS VEZES NOSSAS LUAS SE TRANSFORMAM EM ESTRELAS. BILHÕES DE FASES EXPLODINDO DENTRO
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012 - 3 comentários
domingo, 15 de janeiro de 2012 - 2 comentários

Estou grávida
De um poema inacabado
Filho das entrelinhas dos versos
Que tanto amei no teu olhar!

Sinto as dores do parto
Sinto as dores
Sinto
*
*
*
Parto!

Poema órfão, abandonado

(Talvez devesse abortar a dor)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 - 1 comentários

Oração da serenidade


Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras.
(Reinhold Niebuhr )


vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo pecador como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade
sábado, 7 de janeiro de 2012 - 6 comentários
Eu só queria ter os braços largos
Abraçar o teu mundo
E te trazer pra mim!


Eu só queria que a minha tristeza de hoje fosse passageira a ponto
de fazer esquecer como a saudade machuca, como a tua ausência me dói...
domingo, 1 de janeiro de 2012 - 3 comentários

 Talvez eu me deixe levar por essa música de fundo que me acalenta nessa madrugada me fazendo reviver passados e pensar nesse ano que se inicia. Talvez eu não devesse mais deixar o pranto desaguar sem motivos dos meus olhos e devesse com toda força tirar esse nó da garganta que sufoca o peito e faz arder os olhos impedindo de enxergar as minusculas letras que saem do pensamento.Há quatro paredes vazias e uma tela cheia de vida e de fotografias que fazem os musculos do meu coração tremerem. Eu olho cada imagem e vejo tanta história... tantos risos e prantos já esquecidos pela falha memória e sinto uma imensa saudade, saudade do que não vivi, do que não fui e do que nunca poderei fazer ou realizar.Vi estampada na tela a vida  feita de rugas e dores, de perdas e dissabores, vi o tempo correr no leito dos meus olhos desaguando as minhas faltas e angustias por não tocar quem queria. O meu mundo é tão pequeno e ao mesmo tempo tão gigante, há tantos espaços ainda para se ousar, para se viver, para ser feliz de verdade. E eu me pergunto onde mora essa felicidade tão esperada, tão desejada? mora nesse mundo tão pequeno mas também tão gigante, mora no sorriso que hoje eu senti, mora nos abraços e nas felicitações de prosperidade que hoje recebi de cada ser que me completa e mora também nos braços daqueles que não posso tocar, nos beijos que eu ja não posso sentir, mora na angustiante saudade de querer ter quem não se pode mais, por que a vida encarregou-se de esquivar-se do caminho os olhares que poderiam estar juntos, então a felicidade mora também na tristeza e na solidão de não se estar, mas de saber que a vida mesmo distante ainda pulsa ou pulsou um dia. Essa tela faz renascer em mim tantas ausências, tantas dores, tantas lembranças e tantos amores, faz com que minha alma migre do eu para o eu, do eu para o mundo tão dentro, tão meu e essas coisas de dentro tingidas nessas cores que eu pinto com minhas letras florescendo nesse meu jardim, único, mas bem pessoal regado com todos os sentimentos que estão cá dentro, ora ocultos ou revelados, em versos ou proseados e eu amo estar nesse canto só meu, vendo esse mundo entre as quatro paredes, prometendo a cada ano viajar além sol, além janela, além alma. Há um modo particular em cada cor que vejo nas sementes que plantaram esse jardim e agradeço de um modo particular além da tela as flores que aqui passaram.
Há tantas promessas para o novo ano e eu quero começar com um sorriso!
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 Essa ponte prevista entro céu e o mar
Entre a terra e o infinito
Entre o sim e o não
Entre a vida e a morte
Esse fim de dia silenciado no azul de céu
Entre o grito calado
Entre o pensar e o agir
Havia uma silêncio incômodo em minha pele
Um choro que brota flores nas árvores
E um susto que alcança o meu ventre
E desses sentires indizíveis
Uma única certeza
Que o escurecer sempre me chega...
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Hoje desabrocharam dos meus olhos imagens
Sentidas, gritadas por um passado mudo
Hoje toda lembrança parou o tempo
E todo o momento ficou pequeno
Balançaram as saias e as tranças
Que se fizeram infância
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Há silêncios que doem
Como espinhos de uma rosa
Há silêncios que se guardam 
Amassados em livros de poemas
Colhidos em jardins de praças
Oferecidos a luz do luar
♥ ♥ ♥
Há coisas silenciadas vistas e compreendidas apenas pelo olhar