domingo, 15 de janeiro de 2012 - 2 comentários

Estou grávida
De um poema inacabado
Filho das entrelinhas dos versos
Que tanto amei no teu olhar!

Sinto as dores do parto
Sinto as dores
Sinto
*
*
*
Parto!

Poema órfão, abandonado

(Talvez devesse abortar a dor)

2 comentários:

nilson 15 de janeiro de 2012 às 19:45

dores sempre ressuscitam. não se contentam com a morte.

Ives 17 de janeiro de 2012 às 02:08

Olá Srta, que poesia criativa hein, parabéns. Odorei seu blog, se permitir voltarei mais vezes, abraços

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