sábado, 19 de janeiro de 2013 - 2 comentários


Um verso engasgado sangra nos olhos, não haveria de ter lenços brancos quando a solidão tinge de vermelho toda face. E toda dor escorre forte rasgando dentro o que deveriam ser sorrisos,
Eu não sei dessas angústias gritantes, pulsantes sem entendimentos, essa dor sem nome que aperta o peito e sufoca a garganta do tempo, deveriam ter respostas!
Lágrimas caem solitárias, abandonaram-se no cerrar da alma
São coisas sentidas
Tão sentidas que a dor física se sobrepõe às forças das mãos
Em vão todo verso...
Toda voz que embalava os meus sonhos
Um verso engasgado sangra nos olhos
Sangra nos olhos...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013 - 4 comentários

As vezes...





Às vezes as vozes se escondem dentro de um luar apaixonado
Silêncios escondidos
Sussurros distantes
Pensamentos flutuantes
E como nuvens dispersam instantes
Às vezes as vozes se escondem
Como quem foge da chuva
Como quem tem medo de trovão
Silenciam memórias
Invocam passados
Solicitam presença
Estendendo as mãos
As vezes as vozes se escondem
Imperando a saudade
E gritam com clamor o amor
Ecoando à eternidade.

domingo, 13 de janeiro de 2013 - 2 comentários
(São poucas coisas... Poucas coisas que garantem o riso
Poucas coisas que vestem a alma de sentido)

Ela era feita de simplicidade, bastava o sol nascer e a noite aparecer
E pronto: _o dia tinha sido feliz... Por vezes faltava-lhe o sentido que procurava fora, aquele riso desmedido, aquela atenção prometida...
Aquela sensação de solidão que tinha sempre quando lhe doia o peito...
Ela entendia sua dor, mesmo que ninguém a via
Mesmo que a cura estivesse alto
Mesmo que seus olhos não dissessem...
 Será que  um dia alguém terá olhos na fronte capaz de visualizar emoções?

São poucas coisas... Poucas as que garantem o riso, poucas as que vestem a alma de sentido...
 


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013 - 1 comentários

Um passarinho me contou sobre o amor...

Vestia a pele de anseios,voava em dias que se tornavam claridão e sossego
Um passarinho me controu sobre o amor..._ Ele não dói como dizem!
Todo amor cabia na mão, todo amor cabia no momento exato de ampliar o voo
E dar asas ao coração...
Aquele amor pulsava assustado como passarinho que caiu do ninho
Em busca de algum carinho!



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 - 1 comentários

♥ Destino ♥



 “Voavam como a delicadeza de uma brisa em fim de tarde
Desprendendo a alma... Ampliando visões...
Voavam e se sentiam tão próximas, o bastante para
Florir estações.”

Estações plantam-se dentro do peito que só a alma vê
Só almas puras vêem borboletas dançando ilusões
Só almas puras vêem as cores pulsando emoções
E desses arcos coloridos em céu, 
O que silencia é o papel sussurrando  asas
Nascendo em mãos destinos que se fazem
Com a ousadia que  chega (talvez tarde)
Voavam guardando nos olhos as imagens
Imagens de risos singelos
De risos faceiros e molecagens
De ternura constante...
As vezes penso que as asas se perdem
Por um tempo complexo
Por imensos abismos
Mas encontram-se entrelaçando os pensamentos
Em noites que  saem para voar os  versos...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013 - 4 comentários

Isso é notório , isso é fato...





Eu tento entender o porque
Se o que sempre fiz foi te querer
Eu mudei a minha vida por você
Mudei meu jeito de ser
Arrisquei momentos, viajei no tempo
Só para do seu lado estar
Mas você não vê, parece não se importar...
Você não me ama mais como antes
Parece que o amor morreu
As tantas alegrias e sonhos
Parece que  você se esqueceu,
Penso onde foi que eu errei?
Se eu só fui emoção, dediquei os mais belos versos
Transformei lágrimas em canção
Eu ainda estou aqui
A mesma menina frágil
Tentando entender o amor
Tentando aplacar essa dor
Entender onde deu errado...
Você não me ama mais
Isso é notório é fato...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013 - 1 comentários

Final Feliz






Aquela velha história de amores possíveis e final feliz...
Pelo menos a palavra tem o poder de juntar estórias
E dançar em vôos prometidos...

terça-feira, 1 de janeiro de 2013 - 0 comentários

♥ Palavra ♥

A palavra desprende
É sempre assim, ela se solta como se rompesse o cordão umbilical
E eu, a mãe que chora quando a filha vai embora...
A palavra dos meus olhos parida
Voa pela imensidão do tempo
E sofro com a dor da despedida
A palavra não é minha
A palavra é do mundo
A palavra é da vida...