domingo, 27 de dezembro de 2015 - 2 comentários

domingo, 13 de dezembro de 2015 - 0 comentários

(A poesia nasce e parte com sensibilidade das almas)
Dos poemas mais lindos que já li
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Então eu parti sem avisos sem adeus
E fiquei a deriva da vida fingindo nunca te conhecer
Deixei o tempo assumir os espaços do coração
E tentei, tentei te esquecer...
Os dias foram passando adormecendo no peito lembranças
Então eu lutei, para vencer a saudade e nunca mais voltar
Mas voltei....
Queria saber de você, se teu sorriso ainda é meu
Se o teu olhar ainda me vê...
E pecebi que eu mudei e você era a mesma
Naquele mesmo canto do recanto eras tu
Do mesmo jeito, como deixei
Distribuindo encantos
Se agarrando ao nada, deixando o tudo
E você diz adeus... e partiu
Rumo ao nada sem o tudo que era só teu
Pessoas são como flores
Nao precisa ser nossa 
Para enfeitar a vida
Basta ter por perto em um jardim qualquer ( ou em nossa alma )
Ou apenas saber que elas existem
Pessoas são como flores
Brotam em nossos corações
Você é minha flor
Plantei-te um dia e tu cresceste
Enfeitou-me colorindo minha vida
Entre nós não há partidas
O tempo não me ensinou a te esquecer

(Lions)


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domingo, 4 de outubro de 2015 - 3 comentários
A vida é um drama
Vida chorada, escorrida dos olhos
Pedindo da alma, calma!
Uma trama que envolve e enlouquece
Que me entorpece
E me limita ao meu drama de causa infinita

E por mais que eu sinta...
Dentro tudo se arrisca
Se intensifica no choro e no fel
Essa vida borrada feito tinta
Feito rascunho no papel...
quarta-feira, 9 de setembro de 2015 - 2 comentários

Num malmequer do destino,
Entre as turbulentas ondas do a(mar)
Aquele braço de sol aconchegou o poema
Fez canção de ninar os sonhos
E trombetas de tempos de outrora
Dissiparam a nossa melodia
Almas depostas no acordar do dia

Quero aportar no teu colo
No teu olhar maresia
Aportar na noite que invade a tez
Que revela a nudez
Que embriaga a insanidade
Os pelos da carne, a eternidade
Quero aportar no teu colo de mar
Que me afoga de saudade!


quarta-feira, 8 de julho de 2015 - 2 comentários


A minha alma canta e se entristece ao voar pelo teu nome e na tua face ancorar desejos presos.
A minha alma é um imenso deserto, árido esperando o replantar de sonhos que já foram imensidão, perdendo-se em espaços de dor e desolação.
Me pergunto os motivos desse alinhamento de olhares.
Vazias buscas, nenhuma revelação, nenhum entendimento, um sofrimento árduo em cavar respostas e porquês de tanto esse querer que às vezes também dói.
Eu volto ao meu tempo, incerto, injusto deserto...
E aquela despedida prevista nega-se de acontecer
Talvez eu tenha mais tempo para lhe mostrar o riso
Para lhe tirar da dor...
Talvez eu tenha mais tempo para lhe dizer do voo  que ousei no teu olhar
Na tua voz que imaginei, na tua pele que inventei.
Não ligue se não me ouvir cantar, se o pulso fechar frente a desalmada lição.
Hoje é só mais um dia morno, esculpido de choro  e céu.
Um céu negro e perdido, passageiro conto de invenções felizes.

Apenas mais um conto triste, desse meu abandono de vida!