sexta-feira, 31 de agosto de 2012 - 1 comentários
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

...Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
(Oswaldo  Monenegro)
quinta-feira, 16 de agosto de 2012 - 4 comentários
Ampara-me
Dá-me o teu colo
Ainda sou a mesma criança triste, que carrega as dores sobre os olhos.
Hoje minhas lágrimas queimam a face e meu coração implora: Resista
É difícil manter as forças, resistir ao pranto... É tão difícil!
Batidas leves enfraquecidas pela dor... assim eu pulso,
Assim eu sangro, lentamente escorrendo n'alma as vontades tantas de sorrisos
dói-me dentro, dói-me intenso essa fragilidade do olhar
Que ninguém vê, ninguém sente, ninguém suporta!
Como eu...


- 1 comentários
Repousei-me na solidão
Abandonei a armadura
E me entreguei ao vazio

Por vezes dói-me as certezas que buscam impossibilidades, trajes velhos de um passado torto
Abandonei-me nessa esquina, onde meus olhos não caminham... tentei ser luz, tentei ser sol
Escuro e frio vestem-me a pele
E uma tardia esperança faz-se ao meu caminho
Luto contra a minha própria dor!
terça-feira, 14 de agosto de 2012 - 1 comentários

O teu olhar perturba-me
Nele vejo o caminho que tantas vezes ousei seguir
O teu olhar desconhecido
Afugenta os meus medos
E me faz sentir feliz
Nele me aconchego
Nele me encontro
Nele busco a calmaria de um sonhar previsto
O teu olhar preenche-me
Porque nele sem saber
Naveguei o tempo na tua busca
O teu olhar segreda-me
E condena-me
A olhar-te apenas!
quinta-feira, 9 de agosto de 2012 - 5 comentários
As vezes uma lágrima me tinge

E  deseja ser sol, as vezes o pintar de um dia morno, se faz nessa tela de imaginações e invenções de abraços de tempos.Uma parte de mim se aloja em calmos ventos, outra parte grita insistentemente em busca de meu silêncio. E o que me agrada é poder voar solta nessa tempestade correndo o risco do momento, girar sem perder as forças e te encontrar nos meus medos.
Meu azul de imensidão me faz entender os meus movimentos, meus giros, pensamentos, minha loucura e amargura, minha busca por enfrentar as tempestades e fugir no furacão.
Labirintos compõem os olhos e parto minhas metades que se escondem nas esquinas do firmamento, que se firma, que se dobra, que retoma insistências de cruzar espaços e voar horizontes.
E voar segrega todas as verdades que me aparecem, voar instiga todas as vontades que me regressam.
E meu coração regressa como pássaro voltando ao ninho,minhas raízes penetram num chão de possibilidades distantes.Me planto, me adormeço, me refloresço.

E reinvento estações.
- 1 comentários
Os sentimentos são também como as ondas
Vem e vão, nos enfraquece e nos fortalece
E nossa vida se torna um mar aberto, onde navega apenas aqueles que permitimos, a vida é assim, cheia de intenções e momentos que guardamos na memória, umas nos vazam face abaixo, dilacerando olhares, apunhalando o coração, outras porém nos transmite sensações tão agradáveis que sorrimos com o coração, e sentimos todos os beijos do mundo nas emoções que nos sopram os sonhos...




- 2 comentários
O que eu mais sinto, pelo fim da nossa história
Foi o tempo que perdi
Anulando a minha trajetória...


quarta-feira, 8 de agosto de 2012 - 1 comentários

E de repente

As vezes a melhor saída é procurar uma entrada...
- 1 comentários
Minha linda e querida amiga, que amodoro muito. Você encanta com tuas palavras...
beijo no coração.
terça-feira, 7 de agosto de 2012 - 0 comentários
- 0 comentários

Tanta coisa...

Esse olhar de lua crescente, sorriso inocente do sim
sei que quero você para mim
se o sol não não incendeia agente
deixar carente o lado ruim de quando você não está em mim
é tanta coisa para te falar,
ou simplesmente poder te olhar, poder te sonhar
tanta gente e eu me sinto tão só
tanta gente e eu me sinto tão seu
será por que? teu sonho me esqueceu?
tanta coisa que eu nao soube dizer,
tanta coisa que eu nao soube querer,
porque viver e amar você...
(Paolo)
- 1 comentários

Por que a palavra me dói quando deveria ser redenção? Talvez seja por eu deixar justamente o coração, pulsar em minhas mãos...


E são as emoções que pulsam o tempo, são os barcos ancorados nesse viver diário navegando sem rumo o seu destino. São as estrelas e barcos, luas e sóis e asas que sobressaem no corpo... E sensações incorpóreas que transmitem a exatidão das palavras que não queriam estar dentro...
E a palavra cresce sentidos, é paisagem esvoaçante que reside o encanto maior... são elas que suprem a presença, que amornam o gélido tatear do papel... Elas deixam marcas incessantes nas folhas que subscrevem a vida, verdade justa, ora reprimida, ora projetada na areia, ou escrita além céu... Papel...
Mas as pulsantes são as que mais sangram, por que são indefinidas quando sentem, indefinidas quando buscam, e na busca seus sangramentos fazem chorar os olhos...

Por que a palavra me dói quando deveria ser redenção? Talvez seja por eu deixar justamente o coração, pulsar em minhas mãos...
segunda-feira, 6 de agosto de 2012 - 0 comentários

Eu andarei sozinha pelas nuvens
Andarei sozinha sem razão
Já não sei dos meus passos lentos e solitários
Que me mostrou a ilusão.

Eu não chorarei pelo caminho,
Conterei toda dor e a guardarei baixinho,
Por que eu não sei mais do meu tempo
Não sei mais dos meus momentos,
Me perdi pelo caminho

Quem sabe um dia...
Retorne a alegria e reviva o meu coração
Mas hoje, a dor me consola
E quem me abraça é a solidão...

- 0 comentários

Sonho?
Desacreditei nas manhãs e nas possibilidades de brilhar os olhos com os sorrisos que me vestem os instantes...
De repente a noite me brilhou e as estrelas me abriram o céu
E eu senti o afagar do sonho que me limpou a face
Senti o tocar do sonho que me abraçou o corpo
Senti o acarinhar do sonho que me possibilitou crer que o vento traz conforto
Senti o sonho adentrar em minhas letras e jorrar tremores que não se explicariam
Senti certezas de que se pode sonhar acordada...


- 0 comentários
Essa ponte prevista entro céu e o mar
Entre a terra e o infinito
Entre o sim e o não
Entre a vida e a morte
Esse fim de dia silenciado no azul de céu
Entre o grito calado
Entre o pensar e o agir
Havia uma silêncio incômodo em minha pele
Um choro que brota flores nas árvores
E um susto que alcança o meu ventre
E desses sentires indizíveis
Uma única certeza
Que o escurecer sempre me chega...
domingo, 5 de agosto de 2012 - 1 comentários

Vejo-te assim sobre a noite
Orvalhando o olhar que contempla-te
Sorriso manso
Face serena...
Assim desce leve sobre a luz
Um jeito tranquilo,
Calmaria constante desse olhar que seduz...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012 - 0 comentários