quinta-feira, 9 de agosto de 2012 - 5 comentários
As vezes uma lágrima me tinge

E  deseja ser sol, as vezes o pintar de um dia morno, se faz nessa tela de imaginações e invenções de abraços de tempos.Uma parte de mim se aloja em calmos ventos, outra parte grita insistentemente em busca de meu silêncio. E o que me agrada é poder voar solta nessa tempestade correndo o risco do momento, girar sem perder as forças e te encontrar nos meus medos.
Meu azul de imensidão me faz entender os meus movimentos, meus giros, pensamentos, minha loucura e amargura, minha busca por enfrentar as tempestades e fugir no furacão.
Labirintos compõem os olhos e parto minhas metades que se escondem nas esquinas do firmamento, que se firma, que se dobra, que retoma insistências de cruzar espaços e voar horizontes.
E voar segrega todas as verdades que me aparecem, voar instiga todas as vontades que me regressam.
E meu coração regressa como pássaro voltando ao ninho,minhas raízes penetram num chão de possibilidades distantes.Me planto, me adormeço, me refloresço.

E reinvento estações.

5 comentários:

Helena Chiarello 10 de agosto de 2012 às 05:55

Muitas vezes, ao ler você, "uma lágrima me tinge" também...

Que lindo, Marcinha!

Saudade também de você, querida amiga!

Beijos no coração!

Conde do Sul 11 de agosto de 2012 às 05:31

Pensamentos tem asas que voam no mais distante dos nossos sonhos trazendo esperanças

bjs

Fernanda 11 de agosto de 2012 às 14:57

Voo é movimento, constância.

Que assim seja.

Beijos, Fernanda

regina ragazzi 13 de agosto de 2012 às 04:30

Um voo triste, mas lindo. Um tempo entregue ao sonho. O sonho alimenta, faz a gente não perder nunca a esperança. Por mais distante que ele esteja.Bjssss

mundo da lua 18 de agosto de 2012 às 15:03

A tristeza não pode ser vista a olhos nus
Mais com suas palavras ela se materializa num semblante de quem chora durante a noite.

Postar um comentário

sementes