domingo, 13 de janeiro de 2013 - 2 comentários
(São poucas coisas... Poucas coisas que garantem o riso
Poucas coisas que vestem a alma de sentido)

Ela era feita de simplicidade, bastava o sol nascer e a noite aparecer
E pronto: _o dia tinha sido feliz... Por vezes faltava-lhe o sentido que procurava fora, aquele riso desmedido, aquela atenção prometida...
Aquela sensação de solidão que tinha sempre quando lhe doia o peito...
Ela entendia sua dor, mesmo que ninguém a via
Mesmo que a cura estivesse alto
Mesmo que seus olhos não dissessem...
 Será que  um dia alguém terá olhos na fronte capaz de visualizar emoções?

São poucas coisas... Poucas as que garantem o riso, poucas as que vestem a alma de sentido...
 


2 comentários:

Anônimo 14 de janeiro de 2013 às 13:03

Que lindo, Márcia.

"São poucas coisas..." O título do seu blog resume essas coisas: "coisas de dentro".

Desejo-lhe uma semana com muito das poucas coisas que você lindamente pintou em palavras!

mundo da lua 19 de janeiro de 2013 às 08:16

suspiros... seus poemas combinam com chuva e solidão...

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