(São poucas coisas... Poucas coisas que garantem o riso
Poucas coisas que vestem a alma de sentido)
Ela era feita de simplicidade, bastava o sol nascer e a noite aparecer
E pronto: _o dia tinha sido feliz... Por vezes faltava-lhe o sentido que procurava fora, aquele riso desmedido, aquela atenção prometida...
Aquela sensação de solidão que tinha sempre quando lhe doia o peito...
Ela entendia sua dor, mesmo que ninguém a via
Mesmo que a cura estivesse alto
Mesmo que seus olhos não dissessem...
Será que um dia alguém terá olhos na fronte capaz de visualizar emoções?
São poucas coisas... Poucas as que garantem o riso, poucas as que vestem a alma de sentido...
2 comentários:
Que lindo, Márcia.
"São poucas coisas..." O título do seu blog resume essas coisas: "coisas de dentro".
Desejo-lhe uma semana com muito das poucas coisas que você lindamente pintou em palavras!
suspiros... seus poemas combinam com chuva e solidão...
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