terça-feira, 31 de janeiro de 2012 - 2 comentários

O que dói na alma, sangra nos olhos tingindo a palidez da face em carmim vibrante
O que dói na alma, sangra nos olhos pintando a íris de um grande abandono
Como se nada tivesse aqui, como se nada importasse
E não importa, eu sei que não importa.
Então não há olhares capazes de mover murais pintados
Não há murais coloridos destacando poesia
O que há é a triste sina
De ser só
Solidão que escorre pelos dedos das mãos
Solidão que pulsa apertando dentro
Matando em cada contração
A esperança que ainda insistia
Em ver a luz no meio de tanta dor
E não importa...
Eu sei que não importa, como se nada tivesse aqui...





2 comentários:

Alecrim do campo 1 de fevereiro de 2012 às 02:40

Não há abandono quando existem versos que deixam empregnada a alma de quem espera e não se cansa de esperar na esperança que em apenas uma palavra movimente um sorriso e deixa um coração contente.

Alecrim do campo

Célia Gil 1 de fevereiro de 2012 às 02:50

É sempre tão bom ler os seus poemas inspirados! bjs

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