segunda-feira, 20 de junho de 2011 - 0 comentários

Coisas de asas


Um céu dentro de cada retina
O que será dessa dor que ainda insiste em bater asas
Seria tão fácil deixar externidades, seria tão simples correr o risco de fechar os olhos e não mais acordar Seria tão simples descansar as mãos e reescrever a ilusão
Em casa esquina
Uma lua
Uma rosa
Um sorriso
E uma dor
A rotina diante das pupilas
E a lágrima fria
Os sonhos?
Metamorfoseam
Num casulo
Que se faz denso

Que se faz
dentro

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