segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 1 comentários

Abandono o verso, repouso as mãos, não há permissão que ouse sentir diferente

da emoção, então... Abandono-me no verso e viajo pelas margens do que fica,
sempre quando tento me encontrar. Não há exatidão que marcam meus pulsos, a
definição é como um livro infinito de páginas brancas, brancas apenas. E
esqueço-me de sonhar... Sim, me esqueço nos sonhos vãos que afugentam noites,
que despertam luas, que abrem janelas e pausam nos olhos.
Que olhos? Que infinitos?
Nada sei de nada, nada sei desses nomes que busco para definir esses gritos
inquietantes que silenciam o olhar e doem dentro. Nada sei de memórias
corrompidas que me vazam sempre sangrando alma.
E hoje choram todas as letras e hoje volta a ser como era o dentro que se buscava,
compondo prantos, amassando as melodias que dão erradas nessas pausas de
lembranças.
Que essa anestesia descompromissada com o mundo, liberte as sobras dos dedos
e que cure as asas do espírito sepultando os versos
abandonados...

Hoje eu sepulto o meu ser!

1 comentários:

ALUISIO CAVALCANTE JR 22 de maio de 2012 às 15:38

Querida amiga

Fico sempre a pensar
como nascem palavras
tão belas,
de momentos onde
estamos tão tristes...

Que os sonhos te acompanhem sempre.

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