segunda-feira, 16 de julho de 2012 - 1 comentários

Quando nada mais importa

Quando nada mais importa as estrelas choram, perdem-se num céu que desaba dentro
Quando todo carinho esgota-se pela falta da presença, cedem as ilusões que se condensam suavemente congelando intenso as batidas que se queriam presentes.
Fecha-se o sol escurecendo a vida que antes era alegria e ardor
Corta-se os punhos desenlaçando as fadigas que outrora sofridas pelo excesso da dor.
E quando nada mais importa as estrelas choram
Fica mudo o relógio que não marca mais o valsear dos sonhos,
Passos falsos, tingindo uma leve canção de agonias
E choram as estrelas e choram as estrelas...
Negro está o olhar, desesparado está o eco que inflama das feridas da saudade
Brevidade dessa vida morna, desse sentido murcho onde a terra pudesse ousar a plantar
Não há esperas, não há sementes, não há jardim que efeita a face alegrando risos
Não há flores, não há ceu, não há estrelas
Há apenas o  choro contido, a mágoa afogada, a dor abafada
Quando nada mais importa...

1 comentários:

mundo da lua 16 de julho de 2012 às 10:05

as vezes o dia nasce mas a escuridão não vai embora.

então as tristeza chegam
tristezas viram palavras
as palavras poemas.


Boa semana.

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