terça-feira, 7 de setembro de 2010 - 3 comentários

"Tudo em mim se transforma em labaredas
Esfriadas pelas águas que saciam o meu coração, são de azuis celestes essas águas que me escorrem tentando alcançar as suas mãos”


Quando as águas se turvam e o tapete azul alcança meus pés eu caminho ao teu altar, nesse passar de horas que te dão um dia a mais sobre os meus pensamentos
Telas vividas transpassam os meus olhos e te vejo imaculado adornado em minhas mãos.
É uma mistura de frio e calor onde a força do meu pulsar pudesse abrir o mar com as mãos. E glorifico o mar, por que nele navega meu coração, em tua direção, coração se turva, se curva, grita, dança desespera e acalma porque te encontra.
Sem pretensões, interrogações ou intenções de parar o tempo apenas vou seguindo calmamente adentrando a tua história
E quando teus olhos procuram os meus, quando nossos pensamentos se ligam com aromas de manhãs, toda a natureza aplaude, porque são esses aromas de maçãs
Que me trazes pelo vento.

3 comentários:

José Manuel Brazão 9 de setembro de 2010 às 11:22

Estás imparável com a tua inspiração Márcia.

As tuas palavras estão vestidas sempre com amor, mas o amor mais bem-aventurado! É preciso entender-se bem o teu estilo e a sensibilização que investes em nós!

Beijo do ZÉ

Luís Santos 23 de setembro de 2010 às 03:35

Ola Marcia, um dos poemas mais belos que escreveste, acompanhado de uma imagem maravilhosa! Parabens poetisa! Um beijo!

alma 15 de outubro de 2010 às 14:49

Márcia,

colocas em cada palavra. todas as emoções, todos as cores dos sentidos.

bj

Postar um comentário

sementes