domingo, 17 de julho de 2011 - 1 comentários

Coisas que morrem


Uma alma cansada repousa no branco do papel
revira as letras e se entrega nas tortas linhas de um poema
Uma dor urge de dentro de cada verso
ferindo os tantos sonhos que ali se plantou
cortou pela raiz
toda existência e presença
de saber-se amor...
Voa alma serena e triste
por que não mais ris-te?
Porque secou a seiva que a alimenta
e sobraram apenas
as tantas tormentas
que as mãos não apagaram.

1 comentários:

P03tiza 19 de julho de 2011 às 18:23

Querida, Triste flor,

deixe-me que lhe diga que já me aventurei pelo seu blog e fiquei completamente cheia. Não só de olhos cheios mas, de alma também. A alma de que fala aqui nestes versos acima.
Também era uma alma cansada que pousou... mas, eu pousei nos seus belos escritos e encontrei a alegria, o conforto, a verdade, uma espada por entre as suas palavras, que me fez uma alma rejuvenescida em gritos esbeltantes, de uma tal forma que agora a transpiro.

A Triste Flor, é uma flor cujas pétalas são de pele macia, cujo caule é firme, um caule de lutadora! É uma flor cujas raízes são dos mais profundos recantos de um belo jardim. Uma flor cujo pólen pairou noutra e assim nasceu uma outra florzinha. É uma flor, cuja alma é de fé. Porquê triste?

Muito obrigada pelas suas palavras e que sorria sempre, que as alegrias de pequenos instantes se convertam em felicidades eternas, tudo de bom, muita paz e felicidade.

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