sábado, 20 de julho de 2013 - 7 comentários





Voemos pelo fim da palavra, tantos caminhos que nos levam a esse estado de graça e descompasso, voemos pelo fim do verso e pelo começo  das interrogações presentes nos tantos (tudo) de nós, soubesse eu como resistir a dor, talvez deveria  adiar as despedidas...
Nos sentimentos todos que se unem ao mesmo tempo, no mesmo lugar. Tantas coisas misturadas, tantas cores fazendo-se dentro, revoando o peito, abraçando causas.
Tantos sentimentos contidos, escorrendo pelos poros da imaginação, amor, vontades, desejos e a dor!
Eu doendo quieta, sozinha nas lembranças que a alma tanto desejou.  Abafar palavras? Chorar pra dentro? Guardar escondido o sentimento...
Teus olhos fazem com que eu renuncie a todas essas inquietações, teus lábios fazem com que eu perca o discernimento das razões do mundo, desse mundo (coisa) que tanto me falas.
Talvez eu deva  adiar a despedida e viver do sonho, a arriscar o último beijo
Como se eu conseguisse tirar de dentro a tua alma (da minha)
Não eu não consigo viver sem ela, como se vive sem alma depois que você descobre que é ela que pulsa em teu peito? Voemos então pelo começo das rotas que nos faz, nos faz agora, nos faz presente, nos faz ser e deixemos a despedida com o tempo...

7 comentários:

Anônimo 21 de julho de 2013 às 06:38

Belas palavras, deveria escrever mais vezes, suas palavras cativam, encantam, e entoam cantigas que prendem-me...
Continue assim, nunca perca a inspiração...
Abraços...Desouza...

rosa-branca 21 de julho de 2013 às 08:42

Maravilhoso querida amiga. Adorei e não acrescento mais nada e deixemos então a despedida com o tempo. Beijos com carinho

Anônimo 21 de julho de 2013 às 11:55

Olá, Márcia.

Que intensa e tocante forma de ler o que está escrito dentro de você. Só mesmo uma janela tão ampla como tua inspiração pode revelar tamanha sensibilidade.

Gostei muito, parabéns!

Um abraço.

ps.: quanto à compartilhar no face minha humilde expressão lá do blog, será uma honra pra mim, claro que pode.

Élys 22 de julho de 2013 às 06:41

Um lindo texto,emocionante...O tempo, creio, sempre será um amigo valioso que um dia, nos trará a plena felicidade.
Beijos,
Élys.

Arnoldo Pimentel 23 de julho de 2013 às 10:54

Sentimentos intensos descritos com beleza. Parabéns.

Evanir 25 de julho de 2013 às 13:12

Eu preciso apenas de um abraço teu,
nesse dia tão especial para mim.
Penso que à minha volta nada muda, compete a nós
todas as mudanças para cada dia sermos
um pouco mais felizes.
Lembre-se, Deixe marcas de amor por onde passar
tenha certeza cedo ou tarde colherá os frutos
daquilo , que semeou no longo da sua vida.
Dê amor , carinho, seja fiel às suas amizades
Leve no coração o maior sentimento ,
Aquele que tem o poder de mover o mundo.
A fé e a esperança de um mundo de amor e paz.
Mesmo que por vezes me sinta mais velho,
esse é o momento de praticar aquilo , que
Deus traçou para cada um de nós.
Na postagem deixei uma lembrança para você.
Beijos ! Deus está contigo e comigo
Evanir..
Deixei um mimo na postagem fique a vontade para
pegar.
Feliz Dia Do Escritor.

Anônimo 4 de agosto de 2013 às 09:09

Arrisque o beijo, como se fosse o primeiro de tantos que virão... Esse amor cantado em versos resistirá ao tempo e aos intemperes da vida...Tão fácil sentir sua falta... Nada nem ninguém pode interferir num amor assim!

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