segunda-feira, 19 de março de 2012 - 2 comentários

Num dia qualquer de março...

Num dia qualquer de março
Sorrisos recobrirão a palidez
E sei
Que mesmo pelo destino desviado
Há no canto do olhar ondas que se fazem sonhos
Chorando o verso na ausência da cor
Num dia qualquer de março
Nasceu entre as folhas de outonos
A menina de olhar de solidão
E como as folhas que caíram 
Escorreram tristezas pela imensidão
Não devia ser assim a cor que lhe saltava olhar
Verde se esperançando,vontades de tanto amar
Num dia qualquer de março
Sem razão e sem motivo
De uma crisálida nasceu acaso do destino
Esse por ser seu padrinho
Esquecida então ficou
Borboleta sem asas
Que a sorte a abandonou
Num dia qualquer de março
Comemora-se porquê?
A poesia que não rima?
O amor que se perdeu?
A vida que ja morreu?
Num dia qualquer de março
Tantas pessoas rirão
Tantas pessoas
Num dia qualquer...


De março.

2 comentários:

mundo da lua 20 de março de 2012 às 05:10

parece estranho mais toda vez que leio suas poesias parecem que são feitas para mim...

Anônimo 20 de março de 2012 às 12:59

Foi no outono quando as arvores começam a desfolhar nasceu a poesia e todo seu sonhar,que Deus te ilumine sempre...sempre...


Conde do sul

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