Num dia qualquer de março
Sorrisos recobrirão a palidez
E sei
Que mesmo pelo destino desviado
Há no canto do olhar ondas que se fazem sonhos
Chorando o verso na ausência da cor
Num dia qualquer de março
Nasceu entre as folhas de outonos
A menina de olhar de solidão
E como as folhas que caíram
Escorreram tristezas pela imensidão
Não devia ser assim a cor que lhe saltava olhar
Verde se esperançando,vontades de tanto amar
Num dia qualquer de março
Sem razão e sem motivo
De uma crisálida nasceu acaso do destino
Esse por ser seu padrinho
Esquecida então ficou
Borboleta sem asas
Que a sorte a abandonou
Num dia qualquer de março
Comemora-se porquê?
A poesia que não rima?
O amor que se perdeu?
A vida que ja morreu?
Num dia qualquer de março
Tantas pessoas rirão
Tantas pessoas
Num dia qualquer...
De março.
2 comentários:
parece estranho mais toda vez que leio suas poesias parecem que são feitas para mim...
Foi no outono quando as arvores começam a desfolhar nasceu a poesia e todo seu sonhar,que Deus te ilumine sempre...sempre...
Conde do sul
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