sexta-feira, 30 de março de 2012 - 6 comentários
Talvez eu tentasse descrever a noite que me pesa e o frio que me estanca a alma
Esconder os vazios que sugerem o riso,que indicam passos rumo ao que não se vê
Eu sei que andar passados congela imagens que deveriam se gravar no tempo e tento seguir caminho memo quando a noite chega.
Eu sou a mesma menina que tem medo da chuva e que tenta se aquecer do frio
Eu sou a mesma menina que voa nos instantes do olhar, querendo interpretar os sonhos
Eu sou a mesma menina que vende o dia em troca de um sorriso
Que come o amargo da solidão, que escreve nas mãos as esperanças
Não sei do destino que me leva, que me deixa a deriva do que posso tocar
Eu sei que não posso tocar o céu
HOJE deslizaram vazios dos meus dias e os sonhos tantos que outrora riam
congelaram-se na frigidez da lágrima
Hoje eu chorei por você
E não encontrei em nenhum canto o calor da tua voz que me aquecia
Voltei como tanto não fazia

A ser a mesma menina fria!

6 comentários:

Leonardo 30 de março de 2012 às 21:35

Magistral cara poetisa, continuas escrevendo como poucos o fazem...

Anne Lieri 31 de março de 2012 às 14:56

Marcia,lindo blog e vc escreve muito bem!Adorei "a mesma menina"! Um belíssimo e comovente poema!bjs e meu carinho.

regina ragazzi 2 de abril de 2012 às 16:03

Oi Márcia! Saudade de ler vc.Sempre amesma sensibilidade e belezaem seus versos. Lindo, triste e delicado. Amei.Bj carinhoso amiga.

Neusa Santos 2 de abril de 2012 às 20:12

Olá Márcia, um poema meigo, delicado, com nuances de tristeza que me tocou forte!
Belíssima tua poesia.Sempre.

Beijos

Neusa

mundo da lua 3 de abril de 2012 às 10:05

Oi essas palavras me encantaram como sempre está de parabéns.
Bjo.

ASAS 3 de abril de 2012 às 19:25

Leonardo, Ane Liere, Regina, Neusa, Mundo da lua, obrigada pela presença de vcs, uma grande abraço.

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