Talvez eu tentasse descrever a noite que me pesa e o frio que me estanca a alma
Esconder os vazios que sugerem o riso,que indicam passos rumo ao que não se vê
Eu sei que andar passados congela imagens que deveriam se gravar no tempo e tento seguir caminho memo quando a noite chega.
Eu sou a mesma menina que tem medo da chuva e que tenta se aquecer do frio
Eu sou a mesma menina que voa nos instantes do olhar, querendo interpretar os sonhos
Eu sou a mesma menina que vende o dia em troca de um sorriso
Que come o amargo da solidão, que escreve nas mãos as esperanças
Não sei do destino que me leva, que me deixa a deriva do que posso tocar
Eu sei que não posso tocar o céu
HOJE deslizaram vazios dos meus dias e os sonhos tantos que outrora riam
congelaram-se na frigidez da lágrima
Hoje eu chorei por você
E não encontrei em nenhum canto o calor da tua voz que me aquecia
Voltei como tanto não fazia
A ser a mesma menina fria!
6 comentários:
Magistral cara poetisa, continuas escrevendo como poucos o fazem...
Marcia,lindo blog e vc escreve muito bem!Adorei "a mesma menina"! Um belíssimo e comovente poema!bjs e meu carinho.
Oi Márcia! Saudade de ler vc.Sempre amesma sensibilidade e belezaem seus versos. Lindo, triste e delicado. Amei.Bj carinhoso amiga.
Olá Márcia, um poema meigo, delicado, com nuances de tristeza que me tocou forte!
Belíssima tua poesia.Sempre.
Beijos
Neusa
Oi essas palavras me encantaram como sempre está de parabéns.
Bjo.
Leonardo, Ane Liere, Regina, Neusa, Mundo da lua, obrigada pela presença de vcs, uma grande abraço.
Postar um comentário
sementes