Morre a lágrima no papel
Quando ela decide matar sua dor
A beira das linhas
Escorre um sentimento de luto
Sepulcro, onde se enterram
Todas as formas de se pensar poemas
O véu a envolve
E caminha na lentidão de seu descanso
Descanso das mãos
Descanso da entrega em vão
E a folha em branco
Se preenche de vazios
Poemas mortos
Que levitam num céu
Descansando a poesia...
5 comentários:
Um lindo poema ..
Um pouco triste talvez um lamento
eu hoje estou emotiva e com profunda saudade.
Um feliz final de semana beijos meus,,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
Minha querida
Um poema lindo e dorido...nostalgia saída da alma, como eu entendo essas palavras.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Que beleza minha querida...como sempre só belos e profundos textos. Parabéns, adorei.
Bjs
Querida amiga
Acredito que as
folhas ficam brancas,
dependendo dos olhos
de quem as lê.
Há muitas palavras no silêncio.
Que as estrelas
sempre brilhem em teu olhar.
Bom dia, Marcinha.
Sei das angústias das páginas em branco. Sei dos abismos que habitam o intervalo entre o papel e o sentimento. Mas, sei também que quando a alma fala, deita letras como essas suas e aí a Poesia se faz viva, emociona e fica com a gente.
Meu carinho,
Anderson Fabiano
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