quarta-feira, 11 de maio de 2011 - 5 comentários

Morre a lágrima no papel

Quando ela decide matar sua dor

A beira das linhas

Escorre um sentimento de luto

Sepulcro, onde se enterram

Todas as formas de se pensar poemas

O véu a envolve

E caminha na lentidão de seu descanso

Descanso das mãos

Descanso da entrega em vão

E a folha em branco

Se preenche de vazios

Poemas mortos

Que levitam num céu

Descansando a poesia...

5 comentários:

Evanir 13 de maio de 2011 às 17:51

Um lindo poema ..
Um pouco triste talvez um lamento
eu hoje estou emotiva e com profunda saudade.
Um feliz final de semana beijos meus,,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com

Sonhadora (Rosa Maria) 16 de maio de 2011 às 11:18

Minha querida

Um poema lindo e dorido...nostalgia saída da alma, como eu entendo essas palavras.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Alluconi Nassif 16 de maio de 2011 às 13:26

Que beleza minha querida...como sempre só belos e profundos textos. Parabéns, adorei.

Bjs

ALUISIO CAVALCANTE JR 19 de maio de 2011 às 16:04

Querida amiga

Acredito que as
folhas ficam brancas,
dependendo dos olhos
de quem as lê.
Há muitas palavras no silêncio.

Que as estrelas
sempre brilhem em teu olhar.

Anderson Fabiano 21 de maio de 2011 às 07:35

Bom dia, Marcinha.

Sei das angústias das páginas em branco. Sei dos abismos que habitam o intervalo entre o papel e o sentimento. Mas, sei também que quando a alma fala, deita letras como essas suas e aí a Poesia se faz viva, emociona e fica com a gente.

Meu carinho,
Anderson Fabiano

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