domingo, 29 de abril de 2012 -
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Preciso tanto de você para sobreviver...
Eu ja chorei
Desaguei-me nas saudades que me fazem dor
Não vou culpar a Deus, não vou culpar
Pelo destino que não foi nosso
Pelos risos que não vejo e pelo carinho que não sinto
Sinto falta do antes e o passado corta o peito sangrando sempre o olhar
Eu já chorei
Desaguei nas tormentas que me fazem solidão
Me conformando com o corte
Eu olho o céu e além das nuvens negras eu vejo um brilho
Que me entra intenso
Eu tenho que lutar contra a escuridão
Deus me ouve?
Preciso tanto desse afago, desse colo, dessa calmaria
Preciso tanto desaguar as minhas faltas
Que angustiam, que me deixam em pausas...
Eu quero os risos que foram dados tragados pela separação
Eu quero o colo... os sonhos...
Quero de volta alegria ao meu coração...
Além do sol, além do mar
(Leonardo)
Só me restou lembranças de você
Coisas que não vão mais sair de mim
Quando chorando, você me falou
Último encontro, e pra nós dois o fim
Levou meus sonhos, minha vida
Conseguiu levar meu mundo
E junto a minha paz
As suas fotos, o seu rosto
São detalhes que na vida não se apaga assim
Forte demais pra esquecer
Trás de volta essa metade que levou de mim
Pra nunca mais te perder
Nunca mais dizer adeus
Jamais sair de mim
Nunca mais
Preciso tanto de você para sobreviver
Eu não sou nada, sou ninguem,
Sou capaz de morrer
Farei de tudo que é preciso pra reconquistar
Além da vida,
Além do sol, depois do mar
sábado, 28 de abril de 2012 -
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domingo, 22 de abril de 2012 -
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As vezes precisamos ser borboletas
As vezes precisamos ser borboletas, nos fechar no nosso interior e esperar...Esperar quietinha, aguardando a hora certa de romper a dor e acabar de vez com todo dissabor da realidade. Dar um tempo a nós mesmos, repensar nas possibilidades dos voos.
Por vezes nos trancamos em nosso casulo porque é tão quentinho e cômodo, ali você se sente protegido, como se nada pudesse te abalar, mas os dias passam, a comodidade vai se tornando um martírio, falta espaço, falta ar, falta céu...
Sobraram memórias, vagas memórias de horizontes longes, de sorrisos distantes, de felicidade guardada.
Vem uma falta danada de tudo o que foi bom. Eu sinto tanto a falta do que foi bom, sinto que nesse meu casulo interior as saudades estão se tornando doridas e magoadas. Um espaço pequeno habita o meu peito e é hora de apressar as asas. Queria voar contigo nesse céu sem fim. Queria estender o voo além de tudo o que ousei dentro de mim. E sinto que há um horizonte a frente dos meus passos, tardio no tempo que me espera e passou da hora de sentir as flores. Vamos voar horizonte?
sábado, 21 de abril de 2012 -
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E então...
E então
Além de meus olhos
Todo pensamento
E uma vontade
De afagos longes
E todo ímpeto de voar saudades
Beijando-lhe a face
E acarinhando o ser...
Assim
Tão breve te beijei
E minha boca insaciável
Buscou o princípio de tudo
Lançou-se num gosto doce
E sentiu com fome
A tua carne...
Meus braços se alargaram infinitos
E percorreram caminhos
Nos teus dedos, no teu colo
No teu pulsar
Que senti ao encostar minha alma na tua
E nessa hora amor,
Em todo céu
Nasceram estrelas!
terça-feira, 17 de abril de 2012 -
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Amor...Amor...Amor...
segunda-feira, 16 de abril de 2012 -
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Independer-se
segunda-feira, 16 de abril de 2012 -
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domingo, 15 de abril de 2012 -
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Saber-se noite...
Ser noite para esconder-se no breu da solidão os entendimentos em vão.
Por vezes doia-lhes o pulsar engasgando a falta, implorando o amor
Não há crenças, não há crenças nos gestos que ferem como espinhos o caminhar
São espinhos cravados feito coroa de rosas, eram rosas oferecidas afundadas no olhar
Perfurando retina, vazando dentro.
Saber ser noite para esconder-se
Para dormir a dor que se ressalta sempre com a luz do dia
Cansa-se as mãos, ouço a tristeza que chora, descansam as asas
Pensamento afoga-se
O que resta desse verde morto?
O que resta desse sombrio abismo que se faz caminho?
Os retratos abandonados pelo tempo, esquecidos pelos risos
Enterros , migrações e a consante sina da posse do amor
Ser noite apenas bastaria? ser fria condensaria?
Tudo é tão estranho, tudo é tão revelador, tudo é dor
Dor constante... de um impossivel voo
Imagens dançam, festejam e riem de longe
Comemoram o vazio que se protege... O meu vazio
Minhas flores não resistem, não insistem, não reagem ao calor
E são noites
E são negras...
sábado, 14 de abril de 2012 -
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E assim as coisas mudam...
O vento para
A lua chora
E se abre um começo na estrada
A gente engole a seco a vontade de gritar e silencia
E chora
E vai
E assim as coisas mudam
E as inverdades aparecem
A pressão pode até subir,
Mas depois desce
E agente cansa, a gente dança
E a gente inventa que está tudo bem
E vê além, e tenta ver sorrisos
Verdades e gratidão
E deixa lá longe
A fera da persuasão
E encontra novo coração
Que acarinha o sofrimento
E vê que tudo se foi com o vento
E cria asas... E voa além
Sem prisão, sem sustento
A fé é o mantimento
E assim as coisas mudam...
As coisas mudam...
sábado, 14 de abril de 2012 -
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Ninguém pode servir a dois senhores
Jogas a sorte o que faz-te bem
Compete-te às palavras que sendo sacras profana o que vai além
Jogas a vida,
Jogas com a vida
E ela assim leiloada se mantém
(vida alheias)
Que doaram a alma em prol de sorrisos
E jogas assim
Tudo no lixo
Descartando essências
As mais importantes
(talvez)
E perde-se o tempo
Na escolha das mãos
Tempo tanto
Tempo tanto
Que se foi em vão...
E jogas assim tudo no lixo
A essência.
quinta-feira, 12 de abril de 2012 -
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quinta-feira, 12 de abril de 2012 -
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HOJE
Eu só queria ter um sorriso estampado
ter a alma flutuando sobre os pesos que me sofrem o olhar
HOJE
Eu queria um desapego do meu eu
ter asas nas mãos para reivindicar essa falta que dói dentro
HOJE
Eu queria um entendimento apenas um que me dissesse
_Eu sei das tuas dores
Esse olhar escondido em fitas
Nos verdes que escorrem céu
Um dia há de ter palavras e risos
Nas linhas do papel
E
nenhum choro
nenhuma dor
desbotará a tinta que me sai das lágrimas
HOJE
Eu queria resistir...
domingo, 8 de abril de 2012 -
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Solto meus poemas, versos que desejam calmaria
Solto minhas dores, minhas lágrimas, alegrias
Solto meu avesso e voam infinitos desejos
De ter braços gigantes, de abraçar o tempo
De acomodar o mundo todo no meu peito
Solto um grito mudo
Um desejar profundo
De ser tantas e tudo
Solto saudades e as espalho,
Solto-me
E me escrevo
E me escrevo
Me compondo parte do meu enredo...
sexta-feira, 6 de abril de 2012 -
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Você, minha composição
Eu queria tocar para ti
Uma canção de amor
Eu queria tocar-te
Embalar a canção da saudade
Nas notas que choram o coração
Eu queria embalar-te
Dizer dos beijos rimados
Nos lábios distantes
Eu queria beijar-te
E adormecer no compasso
Dessas pausas que doem
Eu queria sonhar-te!
E fazer da partitura do teu corpo, o meu enredo, nas pausas que ousam
No dedilhar das mãos, notas repletas de harmonia uma completa sintonia
No dedilhar das mãos, notas repletas de harmonia uma completa sintonia
Você:
Minha composição
quinta-feira, 5 de abril de 2012 -
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terça-feira, 3 de abril de 2012 -
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Voou o pássaro do meu verso
Ciscou-me um adeus, plantou um voo
Ciscou-me um adeus, plantou um voo
E a tristeza floresceu
(...)
A alma distante implora, deseja resignação
Por vezes meu coração chora, envolto à solidão
Invento caminhos confecciono estradas
Desejos de um porto, sustentando a parada
segunda-feira, 2 de abril de 2012 -
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segunda-feira, 2 de abril de 2012 -
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domingo, 1 de abril de 2012 -
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Saudades tantas...
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