domingo, 22 de abril de 2012 - 5 comentários
As vezes precisamos ser borboletas
As vezes precisamos ser borboletas, nos fechar no nosso interior e esperar...
Esperar quietinha, aguardando a hora certa de romper a dor e acabar de vez com todo dissabor da realidade. Dar um tempo a nós mesmos, repensar nas possibilidades dos voos.
Por vezes nos trancamos em nosso casulo porque é tão quentinho e cômodo, ali você se sente protegido, como se nada pudesse te abalar, mas os dias passam, a comodidade vai se tornando um martírio, falta espaço, falta ar, falta céu...
Sobraram memórias, vagas memórias de horizontes longes, de sorrisos distantes, de felicidade guardada.
Vem  uma falta danada de tudo o que foi bom. Eu sinto tanto a falta do que foi bom, sinto que nesse meu casulo interior as saudades estão se tornando doridas e magoadas. Um espaço pequeno habita o meu peito e é hora de apressar as asas. Queria voar contigo nesse céu sem fim. Queria estender o voo além de tudo o que ousei dentro de mim. E sinto que há um horizonte a frente dos meus passos, tardio no tempo que me espera e passou da hora de sentir as flores. Vamos voar horizonte?

5 comentários:

Anônimo 22 de abril de 2012 às 17:58

Somos borboletas
apenas perscrutamos o conceito
de eternidade
mudamos o casulo
e construímos nossas asas
e nossos polens
são açucares de cristal...
feitos de canaviais
explorados

Luiz Alfredo - poeta

Conde do Sul 22 de abril de 2012 às 18:15

Linda poesia me senti nela em cada palavra vírgula e ponto final.

bjs

Sonhadora (Rosa Maria) 23 de abril de 2012 às 15:58

Minha querida

Por vezes temos que deixar as roupas velhas e renascer.

Deixo o meu beijinho com carinho
Sonhadora

Bruna dos Anjos 24 de abril de 2012 às 09:04

Gostei daqui..
seguindo :D
Se gostar segue tbm:
http://enredodeideias.blogspot.com.br/
Beijos e ótima tarde!!

Fernanda 27 de abril de 2012 às 08:49

Já eu voo pelo meu casulo, é nele que consigo abrir minhas asas longe do mundo que aniquila e consome.

Beijos!!

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