domingo, 29 de abril de 2012 - 2 comentários

Preciso tanto de você para sobreviver...


Eu ja chorei
Desaguei-me nas saudades que me fazem dor
Não vou culpar a Deus, não vou culpar
Pelo destino que não foi nosso
Pelos risos que não vejo e pelo carinho que não sinto
Sinto falta do antes e o passado corta o peito sangrando sempre o olhar
Eu já chorei
Desaguei nas tormentas que me fazem solidão
Me conformando com o corte
Eu olho o céu e além das nuvens negras eu vejo um brilho
Que me entra intenso
Eu tenho que lutar contra a escuridão
Deus me ouve?
Preciso tanto desse afago, desse colo, dessa calmaria
Preciso tanto desaguar as minhas faltas
Que angustiam, que me deixam em pausas...
Eu quero os risos que foram dados tragados pela separação
Eu quero o colo... os sonhos...

Quero de volta alegria ao meu coração...





Além do sol, além do mar
(Leonardo)

Só me restou lembranças de você

Coisas que não vão mais sair de mim
Quando chorando, você me falou
Último encontro, e pra nós dois o fim
Levou meus sonhos, minha vida
Conseguiu levar meu mundo
E junto a minha paz
As suas fotos, o seu rosto
São detalhes que na vida não se apaga assim
Forte demais pra esquecer
Trás de volta essa metade que levou de mim
Pra nunca mais te perder
Nunca mais dizer adeus
Jamais sair de mim
Nunca mais
Preciso tanto de você para sobreviver
Eu não sou nada, sou ninguem,
Sou capaz de morrer
Farei de tudo que é preciso pra reconquistar
Além da vida,
Além do sol, depois do mar

2 comentários:

Conde do Sul 29 de abril de 2012 às 16:49

Um lindo e triste poema,como eu aprendi hoje tudo podemos naquele que nos confere poder.

Anônimo 29 de abril de 2012 às 23:44

Mas aquela borboleta de asas
cristalina
pousou no meu cálice amargurado
de paixão
cálice tão vazio
apenas manchado de lágrimas
e poemas de profunda solidão
apenas me disse
no seu silêncio de outras eras:
temos tudo neste uni-verso
para sermos feliz
os versos que brotam do coração
repleto de saudades
e o Espírito Absoluto
que nunca nos abandona
e no fim o que vale é o poema
mesmo de lágrimas...
o outro não pode dar conta de mim.

Luiz Alfredo - poeta

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