Acho que acordei outono
Desfolhando as mãos
Soprando as folhas dos olhos...
Minha palavra tem sede de alma
E meu corpo grita
Pela temporalidade do verso
Há um poema nu
Vestindo-se pela saudade do olhar
Hoje eu esperei primavera
E com a alma liberta
Me floresci por dentro!
4 comentários:
Um encanto de poema ele se veste de toda delicadeza peculiar da poetisa
Ual, até me arrepiei.
Uma flor metamorfeseando lindamente sensações pelas estações...
Um abraço!
Lindíssimo! Preciso me vestir de Primavera também, deixar o Outono para trás, não viver o frio da solidão, e desabrochar em lindas cores esperando o Verão chegar!
Parabéns!
Beijos na alma!
Em poucas linhas uma criação intensa. Florescer a primavera nas palavras em versos. Num breve olhar da alma saciar a sede da poesia. Sou grato, Poetisa Márcia, por adicionar-me e poder compartilhar teus escritos poéticos. Que as nossas escritas se unam por um mundo feliz numa eterna aliança. Minha gratidão e meu abraço contente,
Armando.
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