quinta-feira, 21 de março de 2013 - 0 comentários



Desnudei o verso
Como quem rasga o ventre
E no espelho nu
A ousadia indecente das letras
Transcenderam
Desnudei o verbo que foi redenção
Que foi salvação
Que foi encanto e perdição
E a melodia da alma
Emudeceram e extasiaram
(Fascinaram-se frente à fundição do amor)
O amor que procurou-me
O amor que encontrou-me
E de novo prometeu-me sonhos...
 “E são teus”disse ele

_Sim, são meus porque o mereço
Porque necessito
Porque com ele o meu verso/vida faz sentido
E amaram-se novamente na paz
Na ousadia dos verbos, do olhar

 Desnudei a alma (amor)
E entreguei-te
E para sempre no sorriso do céu
Aquele nosso céu...
De estrelas cadentes
Somos sonhos feitos no papel!

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