quarta-feira, 14 de novembro de 2012 - 2 comentários
Sou uma tecelã de versos
E no tear dos meus olhos
Vou tecendo imagens e manhãs...
Delicadas letras cor de luz passam pelo tênue fio
Que se moldam em sentimentos

Sou uma tecelã de versos
E no tear da minha alma
Vou desenhando horizontes...
E viajo entre a linha e a poesia
E vou tecendo o dia

As mãos calejadas e cansadas
Sempre insistem em percorrer abstratos
Tecendo, formando, nascendo...
Dando (a luz) à tela existencial
Dos meus momentos

E vou parindo marcas
Irrompendo a superfície da normalidade
Onde crio as fantasias...
Sou uma tecelã de versos que o silêncio transmuta

E que a ausência desafia
Só queria tecer a cura
Só queria tecer presença
Só queria tecer magia

2 comentários:

Conde do Sul 14 de novembro de 2012 às 17:58

Ausência tece uma dor, vou tecendo minha cura na espera de um toque um breve som de voz parindo os sonhos que quero sonhar.

ASAS 14 de novembro de 2012 às 18:06

A ausência tece na alma, vontades tantas de amar... fios tênues, cura santa nas molduras dos versos, no tear do olhar... Obrigada conde do Sul pelas tão belas palavras, confesso que são lindas, um lindo comentário, obrigada, Beijos

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