segunda-feira, 19 de novembro de 2012 - 2 comentários











 Um dia quando o meu olhar se fechar e não sentir as estrelas do céu
Sentirás minha falta,
Sentirás falta dos tantos risos bobos, dos momentos simples
Das piadas sem graça e dos palavrões que falo quando estou irada!
Um dia sentirás falta do meu olhar, que te procura por céus escuros
Esperando uma claridão de sonhos...
Eu dei asas aos meus olhos  e eles voaram em tua busca
E desde então não faço outra coisa a não ser admirar-te
Mas sentirás a minha falta quando meus olhos cansarem  de voar em vão
De olhar pra imensidão e se perder pelas nuvens negras dessa solidão
Enquanto fito meu olhar ao seu, disfarça a rota e desvia a pupila que acende dentro
Talvez não olhemos na mesma direção
Mas sentiras saudades da menina alerta que se dilata em vontades quando estás por perto
Meus olhos sangram!
Meus olhos gritam internamente disfarçando-se em um mero riso
Desembocando em boca as lágrimas de uma indiferença.
Um dia quando o meu olhar se fechar para a dor, não mais existirei
Não sonharei com teu riso e tua cor...
E sentiras minha falta quando eu deixar de olhar pro chão
E voar com pés e mãos...

2 comentários:

Edum@nes 21 de novembro de 2012 às 03:59

Bom dia Márcia, venho agradecer a sua visita. Como referiu, ainda hoje há muita exploração e sempre continuará a haver, mas o pior é que está a aumentar drasticamente e isso é muito preocupante.

O seu lindo poema li
Não feche os olhos tão cedo
Lindos, abertos os vi
Será que a beleza é segredo?

Boa quarta-feira para você
um abraço
Eduardo.

Conde do Sul 25 de novembro de 2012 às 15:40

Olhos de lua sua falta no céu é sentida

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