quinta-feira, 9 de julho de 2009 - 2 comentários

Sensação de urgência, a alma precisa de alívio!
Não há serenidade,
O coração aflito busca a calma nas palavras...
Uma tristeza que vaga, se espalha, e enche o vazio do oco coração que habita,
Que pulsa em ecos solitários...
Conflitos na alma, um pranto inconsolável...
Notas que pairam num momento tão

Melodias sem sentidos
Passos vacilantes, que paralisam a mente
Caminhos acidentados...
Um apego ao fio
De esperança...
Ao menos que ainda seja vã, ilusória
Construindo refúgios que parecem ser seguros
Mas a calmaria está distante, num lugar ausente,
E o que me fere...
Esses gestos incrédulos que ainda permito...
E não há nada a fazer
A não ser limitar, meu mundo, no meu pequeno espaço, onde só eu possa me encontrar, estar, pertencer.

2 comentários:

Dani Santos 9 de julho de 2009 às 19:54

há versos que pairam, leves plumas. há versos que ferem, que acertam a alma como agulhas. que mostram lugares escondidos, solidões ou flores tênues...
e nessas solidões há tanto encontro de si mesmo. disso que nos permitimos ser, quando se pode. e embora tenha uma cor amarga, ainda assim é melhor do que deixar-se ir com o vento.

tem dias em que faz frio e chove. e ainda assim as borboletas brinca nos jardins. como uma mão estendida em meio à tempestade.

que dessas reclusões sempre ressurjam cores novas...
abraço forte... amo-te...

Mari Duenha 13 de julho de 2009 às 08:04

Adorei o poema!
De uma força incrivel! ...

E eu sempre aqui, adoçando meu dia, com teus versos!

Semana de luz a ti!

Beijos

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