quinta-feira, 9 de julho de 2009 -
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Sensação de urgência, a alma precisa de alívio!
Não há serenidade,
O coração aflito busca a calma nas palavras...
Uma tristeza que vaga, se espalha, e enche o vazio do oco coração que habita,
Que pulsa em ecos solitários...
Conflitos na alma, um pranto inconsolável...
Notas que pairam num momento tão só
Melodias sem sentidos
Passos vacilantes, que paralisam a mente
Caminhos acidentados...
Um apego ao fio
De esperança...
Ao menos que ainda seja vã, ilusória
Construindo refúgios que parecem ser seguros
Mas a calmaria está distante, num lugar ausente,
E o que me fere...
Esses gestos incrédulos que ainda permito...
E não há nada a fazer
A não ser limitar, meu mundo, no meu pequeno espaço, onde só eu possa me encontrar, estar, pertencer.
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2 comentários:
há versos que pairam, leves plumas. há versos que ferem, que acertam a alma como agulhas. que mostram lugares escondidos, solidões ou flores tênues...
e nessas solidões há tanto encontro de si mesmo. disso que nos permitimos ser, quando se pode. e embora tenha uma cor amarga, ainda assim é melhor do que deixar-se ir com o vento.
tem dias em que faz frio e chove. e ainda assim as borboletas brinca nos jardins. como uma mão estendida em meio à tempestade.
que dessas reclusões sempre ressurjam cores novas...
abraço forte... amo-te...
Adorei o poema!
De uma força incrivel! ...
E eu sempre aqui, adoçando meu dia, com teus versos!
Semana de luz a ti!
Beijos
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