terça-feira, 7 de julho de 2009 - 2 comentários

E revolta-se o mar aqui dentro
Oceanos escorridos pelos cantos
Dos olhos que ainda busca calmaria
Há doces melodias lá fora
Há certezas tão vistas, mas ao que se percebem dos olhos meus,
Escondem-se.
E os pés sem asas, acorrentados pela amplidão dos medos.
E hoje o caminho seria mais curto
E não me importaria pra onde caminhar
Apenas seguir, sem rumo, sem destino,
E de novo os pássaros que surgem
Ausentes no seu vôo, ausentes de mim...
Pássaros que se despedem em euforia, porque serão.
Finalmente livres...
Livres dos versos que faço como ninhos
Livres para voar sem rumo
Mesmo que seja para se lançarem ao abismo...

2 comentários:

Dani Santos 9 de julho de 2009 às 19:56

"Livres dos versos que faço como ninhos"... teus versos são asas... apesar dos medos que acorrentam, teus versos são asas... são caminhos, razões para o não-medo... e há de ser, quando for hora...
amo-te e acredito em tua força...

Mari Duenha 13 de julho de 2009 às 08:02

Lindo!
Só a poesia, pra transformar angustia, medos, em rimas tão doces...

"Mesmo que seja para se lançarem ai abismo..."

Me diz tanto esse verso!

Beijos

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