Nos olhos que procuram longe
A vontade de se encontrar
Grita pra dentro o amor
Onde está? onde estará?
De tantas buscas desfeitas
Que minhas mãos escreveram
Fica a mágoa o rancor
Do abandono que vieram
Se pelo céu dos meus olhos
A morte me espreitar
Queria ter ao menos sentido
O gosto de se (me) amar
Pontiaguda é a lágrima
Que corta o coração
Fazendo-me enxergar
Que se doar é em vão
Dentro de mim retalhada
Vive uma casa vazia
A tristeza habitou,
Expulsou a alegria
Cárcere coração
Nada pode mais fazer
Abandonar essa vida
Resolver parar de bater...
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