sexta-feira, 15 de março de 2013 - 0 comentários
Nos olhos que procuram longe
A vontade de se encontrar
Grita pra dentro o amor
Onde está? onde estará?

De tantas buscas desfeitas
Que minhas mãos escreveram
Fica   a mágoa  o rancor
Do abandono que  vieram

Se pelo céu dos meus olhos
A morte me espreitar
Queria ter ao menos sentido
O gosto de se (me) amar

Pontiaguda é a lágrima 
Que corta o coração
Fazendo-me enxergar
Que se doar é em vão

Dentro de mim retalhada
Vive uma casa vazia
A tristeza habitou, 
Expulsou a alegria

Cárcere coração
Nada pode mais fazer
Abandonar essa vida
Resolver parar de bater...



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