Queria a simplicidade do riso a fazer-te feliz
Queria a leveza do toque a embalar-te o sonhar
Queria a maestria das notas a levitar-te os sentidos
Queria a doçura do beijo a entregar-te o sabor
Queria ser-te amor
Queria tirar-te a dor das pedras que jogo
a profecia do verbo das frases que rogo
queria implorar-te perdão
e dizer-te da minha ingratidão, solidão, ilusão
do que não sou
do que não tenho
do que nao dou
nao sei dar sentido ao vazio que me habita
preencher o lado que grita
por fome de mim... de fim...
sou pó, poeira fina e resto de nada, grão pequeno na estrada
gota de angustia que pulsa
num pulso falido
sou falho, fiasco, mundo torcido
banido, perdido, vagão sem um trilho, estrada
sou nada
sou nada...
resto
dejeto
asas sem voo
vidro cortante
sangue esgotante
fétida deserta
aridez e rispidez
sou nada, sem lei
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 -
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013 -
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013 -
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Desolação
Imagem: Fabricio Ismael Versali
As vezes esse vazio do coração enche-me o olhos que
transbordam emoção
Escorre pelo verso um não, razão de ver as coisas como
são e não como gostaria que elas fossem... Eu sinto pena de mim mesma, sinto
pena e ao mesmo tempo uma raiva constante de me ver parada, preciso dessa força
que levanta, desse ar que acalma...
quarta-feira, 11 de setembro de 2013 -
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É assim que te invento...
“Silenciei minha alma
Quando o teu sorriso contagiou o verso
Nada sei das palavras... Nada sei!
Só sei das histórias que invento
No imaginar o teu tempo”
Pulsam nas linhas memórias descritas, teus versos
Enredos distantes, como música aconchegante
Olhar de intensidade, vontade!
Abre-se à vida, tempos e risos
Teus sonhos descritos de menino
É assim que te invento
Menino atento, com um brilho no olhar
Esperanças, sonhos, mares a navegar
segunda-feira, 9 de setembro de 2013 -
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Gosto de te ver sorrir
domingo, 8 de setembro de 2013 -
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Palavras queimam...
terça-feira, 3 de setembro de 2013 -
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Sei o caminho do céu...
Chegou a hora de morrer!
De abandonar o voo e lançar-se dentro,
Pausar o tempo e sair do verso.
Embarcar nas lágrimas que correm pelo papel e desaguar no fim de toda dor.
Chegou a hora de morrer!
De esconder a lua e vestir a inspiração, de entregar nas linhas das mãos
O destino incerto selado pela triste palavra de aflição
Eu que já morri tantas vezes, sei o caminho do céu.
Não há tempo para esse véu de estranhamentos,
Sepultar vazios,
Vestir-se de noite.
E chorar...
Chegou a hora de gritar os silêncios perdidos
Abortar essa tristeza e expulsar as verdades
Abrir as portas dessa insanidade oca de saudades e vazios
De preces feitas e urgentes.
A alma precisa de alívio e calmaria,
De pausa e canção
Apenas uma, que a conduza à imensidão
E a esquente dos dias frios...
De abandonar o voo e lançar-se dentro,
Pausar o tempo e sair do verso.
Embarcar nas lágrimas que correm pelo papel e desaguar no fim de toda dor.
Chegou a hora de morrer!
De esconder a lua e vestir a inspiração, de entregar nas linhas das mãos
O destino incerto selado pela triste palavra de aflição
Eu que já morri tantas vezes, sei o caminho do céu.
Não há tempo para esse véu de estranhamentos,
Sepultar vazios,
Vestir-se de noite.
E chorar...
Chegou a hora de gritar os silêncios perdidos
Abortar essa tristeza e expulsar as verdades
Abrir as portas dessa insanidade oca de saudades e vazios
De preces feitas e urgentes.
A alma precisa de alívio e calmaria,
De pausa e canção
Apenas uma, que a conduza à imensidão
E a esquente dos dias frios...
quarta-feira, 21 de agosto de 2013 -
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Navegante...
Pensamento
navega num mar de incertezas ancorando memórias desfeitas, gritos de
marinheiros perdidos procuram a direção do cais, uma bússola desgovernada orienta
o caminho errante, tristes cantos, canto ausente.
A
lua agigantada pelo cheio se desfaz e chove nesse canto de sereia triste, chove
tempestiva lembrança, naufragada também nesse barco de mim... Sou assim,
onda vazia carregada sem rumo, onda vazia perdida no mundo, sal e dor.
Se
eu soubesse definir esses tombos, assombros que ferem retinas, assombros que
balançam paredes abandonadas como a velha casa esquecida, são as águas borbulhantes
desse querer de dentro, dessa fonte paz, desse poço aberto que pedem por hora a
paz.
São
essas águas que levam, que descem, que rolam o pensamento, que procuram
histórias perdidas em garrafas pelo mar, as minhas garrafas ilhadas no ousar
distante...
As
minhas garrafas sem luar!
E
o pensamento navega...
terça-feira, 13 de agosto de 2013 -
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013 -
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sábado, 10 de agosto de 2013 -
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Em noites tristes, uma pseudo
alegria
A vida é tanta distância
do que se queria
E os risos desenhados,
No fundo eu entendia o
olhar magoado
E os olhares,
Tudo estava lá
As cores,
A dança,
E a batida leve do pulsar
choroso
Do impulso mudo
Que gritava dentro
A lua, o céu
O seu cheiro
O brinde
A saudade que cortou o
sábado
A foto que estava
reservada
E o lugar à mesa tão
teu...
Tudo desenhado há dias
E a presença que não se
fez
Que não tem volta
E a revolta pelo lugar
vazio
E uma longa pausa aqui dentro
Dessa saudade que angustia
“Ele se foi”
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