terça-feira, 19 de junho de 2012 - 1 comentários
Para onde irei se no meu olhar o caminho torna-se  cheio de dor
 Onde conduzirei os sonhos se o que sou é mais uma estação sem flor
Despedidas leves do que me resta, como se eu  chegasse ao fim de mim
De um conto ausente, uma história triste onde muito tempo esperei um sim

Aos poucos meu coração esgota-se vertendo o sangue do mais puro amor
Aos poucos falta-me  o briho daqueles olhos que eram tanta cor
Para onde irei? se o meu caminho é um breve instante?
Se não posso ser a mocinha bela, desse meu romance

E um descompasso que me grita fundo diz-me tão profundo essa ilusão
O que será de mim, sem os olhos teus, sem os sonhos meus , sem o coração
sou folha ao vento vagando sem rumo e sem direção
Sem o teu carinho, sem o teu amor, não me resta nada apenas  solidão

Mas a esperança clama, o verde inflama desse amor brotar
E ser como antes sendo dois amantes querendo o tempo poder parar 
E rola da face essa água lenta, que chora e implora pra você ficar
Ficar em meus braços, florescendo sonhos, me aconchegando, voltando a me amar

1 comentários:

Arnoldo Pimentel 30 de junho de 2012 às 05:32

Um poema que emociona, tanto pela beleza como pelo sentimento que existe em seus versos.No fundo apesar de todos os descaminhos da vida a esperança sempre abre um novo horizonte a cada instante.Beijos.

Postar um comentário

sementes