domingo, 7 de fevereiro de 2010 - 6 comentários



Ando com manias de pensamento
De organização da casa
De arrumação do que fica aqui dentro
De ajeitar cada coisa em seu lugar
Cada móvel ao meu canto
Minhas janelas sempre se abrem
E estou tentando ver além delas
Mas minhas portas ainda ficam fechadas
Ando com manias e pensamentos
De arrumação de gavetas
Encontrei no coração algumas lembranças guardadas
Embrulhadas num papel de bala
E como eram doce aqueles risos que ainda procuro
Devo revirar meus baús
Sentar-me a beira de mim
Procurar-me perdida
Em algum laço de fita...

6 comentários:

João 7 de fevereiro de 2010 às 15:15

Belíssimo.
Parabéns, poetisa
JL

O Árabe 7 de fevereiro de 2010 às 17:36

E, decerto, encontrarás. :) Boa semana.

Ramon de Alencar 8 de fevereiro de 2010 às 06:06

...
-Um presente se tem após um laço aberto...

Daniel 9 de fevereiro de 2010 às 11:29

Somos nossa própria história, mas nem sempre acontece o que queremos. E quando alguém partir, melhor que possamos olhar por entre esses papeis de balas doces e relembrar velhos bons momentos.
Beijos

Helena Chiarello 10 de fevereiro de 2010 às 13:40

Vontade de fazer arrumações e de, ao mesmo tempo, recuperar coisas que parecem tão distantes e esquecidas...
Vontade, às vezes, de ser outra vez criança... pelo menos, no coração...
Saudades, Marcinha..
Amodoro maissss! rs

Beijo, beijo!

ALUISIO CAVALCANTE JR 11 de fevereiro de 2010 às 15:00

Cara amiga.

Esta postagem remeteu-me a uma música de um cantor mineiro chamado Vander Lee.
Diz a canção:
"Tô revendo minha vida
minha lida
meus amores...

Tô cuidando mais de mim
Estou podando meu jardim...

Fica com os sonhos sempre.

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