quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 - 11 comentários
Silêncios
Pausas
Lembranças
E infinitos desejos de dissolver vazios, por que vazios nos enchem?
Aborto de sonhos, vestígios de esperanças a desaguarem na lama
Que se misturam a noite, que se misturam a dor, que se misturam aos silêncios, pausas, lembranças...
Tentativas de abraçar possibilidades, de abraçar verdades, de abraçar intensidades que dispersas procuram seguro abrigo.
FeridasMarcas de outras vidas... que se buscam sós
Sangrias palavras que não lavam almas
Palavras cortantes
Pulsantes em injustiça que atiça...
Que carniça,
Que tranpira Fétidas ...
Silêncio
Pausas
Lembranças...
Que se desalinham e se enroscam em cruéis corações que desarmados, desalmados nos cortam com falsos diamantes...
E nem o brilho dos olhos ficam nas pedras...

11 comentários:

Por Mariani Lindorfer 28 de janeiro de 2010 às 13:54

que lindo *.*

Nilson Barcelli 28 de janeiro de 2010 às 14:11

Excelente poema, querida amiga.
Gostei das suas imagens poéticas.
Bom resto de semana.
Um beijo.

Daniel 29 de janeiro de 2010 às 06:49

Nossa, que lindo.
Mas ao mesmo tempo muito triste também.

É verdade que muitas vezes temos nossos sonhos abortados, mas siga adiante sempre. Mude o roteiro. Mude os planos e siga, pois a vida é pra ser vivida como nos dão.
Beijo

Helena Chiarello 29 de janeiro de 2010 às 19:24

"...corações desalmados nos cortam com falsos diamantes... E nem o brilho dos olhos ficam nas pedras..."

É, Marcinha...

Quem oferece a dor não lhe conhece o gume. Só quem a recebe, quem a sente na pele e na alma consegue entender seu tamanho...

Gosto da força das tuas palavras e das imagens que cria...

(to com o Revelar paradinho por uns tempos... Só o Meia Vida tá escrevendo.. rs...)

Beijo grande, minha linda!
E obrigada pelo carinho...
Amodoro! rs

O Árabe 1 de fevereiro de 2010 às 06:43

Ainda assim, apesar das palavras cortantes e da desilusão que fere a própria alma, o brilho dos olhos permanece nas lembranças... e faz valer a pena cada minuto. Boa semana, amiga!

Mari Duenha 1 de fevereiro de 2010 às 11:41

Linda, Flor!

"por que vazios nos enchem?"

Gostei disso!

Agradeço pelas palavras doces nos meus ultimos posts. Acho que tenho passado por tanta mudança que tenho acabado me deixando levar pelos vacilos da vida.

Mais é bom estar aqui, e sentir toda a pureza do seus versos!

Beijo, boa semana!

Anderson Fabiano 2 de fevereiro de 2010 às 06:42

leio, releio e me encontro com toda tristeza que há nessas letras. choro, então, cúmplice, por não saber como estancar essa dor... em mim, em vc...
meu carinho,
anderson fabiano

Nilson Barcelli 2 de fevereiro de 2010 às 12:19

Os silêncios, as pausas e as lembranças, por vezes, constituem um tormento para alma.
Belo poema, querida amiga. Gostei imenso.
Beijos.

Por Mariani Lindorfer 2 de fevereiro de 2010 às 13:48

belo post ^^

ALUISIO CAVALCANTE JR 4 de fevereiro de 2010 às 15:17

Cara amiga.

Há palavras que só o coração pode comentar.

Céu de estrelas para ti.

José Manuel Brazão 10 de fevereiro de 2010 às 00:27

Vim visitar teu Blog!

Parei neste poema e li! Poema lindissimo. Escreves muito bem!

Beijos do ZÉ

Postar um comentário

sementes