sexta-feira, 26 de junho de 2009 - 4 comentários


Eu poderia ter uma segunda opção
Eu poderia não chorar
Eu poderia ocultar as lágrimas e fechar os olhos
Eu poderia fingir o mundo
Não ver a dor não sentir as cores e o peso que cai
Eu poderia não notar
Não olhar adiante ou para trás
Eu poderia caminhar
E até voar
Eu poderia guardar saudades
E ver apenas felicidades
Eu poderia tantas e tudo
Se não fizesse parte do mundo

“Há tantas coisas medidas na balança, pesando o coração”.

4 comentários:

Fabienne Nogueira 27 de junho de 2009 às 10:43

“Há tantas coisas medidas na balança, pesando o coração”.

Medir nem sempre é bom, medidas exatas trazem tudo muito ponderado, tudo muito uniformizado e as vezes é bom ter uma pitada a mais disso, uma a menos daquilo, para que a mistura fique "fofa"... e as sementes possam brotar, nascendo assim lindas flores no seu coração.

Fica bem flor! ^^
Um ótimo fds!

Beijos!

Mari Duenha 27 de junho de 2009 às 17:24

Linda, flor!
Esse poema parece feito na "medida" exata para o meu momento.
Lindo!
Fascina-me!

Beijos de luz!

Dani Santos 28 de junho de 2009 às 16:39

Poderias, se não sentisses. se não fosse a flor que se abre no absurdo mundo... e agora não há mais segunda opção. não há como fechar os olhos e fingir. não ver,não sentir, não chorar e doer. uma vez que se abriu a flor, sempre seŕa. ainda que o inverno faça estragos, sempre será.

Abraço fortes a ti, triste flor...
Amo-te grande...

Eduardo Trindade 1 de julho de 2009 às 15:36

Mas a "graça" do mundo está contida justamente neste sentimento todo que só é possível nele, não é mesmo?
Abraços!

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