domingo, 7 de março de 2021 - 0 comentários

Soube-se silêncio!

No desprender da noite

No transcorrer do dia

Onde faltaram os sussurros de maresias

Os girassóis moveram-se lentos

E o dia se tornou eternidade

Na tua busca

Na tua saudade!


sexta-feira, 15 de abril de 2016 - 1 comentários


Uma gotinha do céu caiu no seu olhar

E de azuis foram feitos os sorrisos
Um raiozinho de sol brilhou na face
E no coraçãozinho brotaram sonhos e doçuras
Deus plantou a inocência 
E a natureza se fez criança...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016 - 2 comentários

O amor acontece...
Simplesmente...
Num gesto, num sonho, num olhar...
O amor  tem moradia na alma.
Na vida,
Nos sonhos...
Até em pensamentos
O amor muda tudo...
O curso
A vida
Os sentidos
E busca
Se preencher, restaurar
Se alojar em algum coração
Que dê a ele o espaço
O momento

A chave para ele entrar...
terça-feira, 5 de janeiro de 2016 - 0 comentários
 Deixa pra lá, afinal de contas deve estar cansado de ouvir as mesmas lorotas, mas é que quando estamos juntos não consigo parar de pensar e dizer o quanto ainda dói. O sofrimento é inevitável, talvez um dia eu tenha coragem , talvez um dia...
 De desistir dessa “dor”

Mas enquanto essa coragem não chega
 Aconchega-se e fica mais
Nesse louco espaço onde habito e onde habitas
Deixai-me assim, feliz nesse tempo onde a solidão e a loucura dão as mãos
Esse amor emoldurado (como o  diploma na parede)
Fica ali, apenas ali... Contando os dias, as horas, as lágrimas.
E as palavras são cheias de nadas, vazias.
Mas ainda assim peço-te
Desfaz a despedida
Essa despedida doentia
E fica emoldurado dentro
Nesse vidro que ainda choro

Nesse vidro que ainda vivo!


domingo, 27 de dezembro de 2015 - 2 comentários

domingo, 13 de dezembro de 2015 - 0 comentários

(A poesia nasce e parte com sensibilidade das almas)
Dos poemas mais lindos que já li
____________
Então eu parti sem avisos sem adeus
E fiquei a deriva da vida fingindo nunca te conhecer
Deixei o tempo assumir os espaços do coração
E tentei, tentei te esquecer...
Os dias foram passando adormecendo no peito lembranças
Então eu lutei, para vencer a saudade e nunca mais voltar
Mas voltei....
Queria saber de você, se teu sorriso ainda é meu
Se o teu olhar ainda me vê...
E pecebi que eu mudei e você era a mesma
Naquele mesmo canto do recanto eras tu
Do mesmo jeito, como deixei
Distribuindo encantos
Se agarrando ao nada, deixando o tudo
E você diz adeus... e partiu
Rumo ao nada sem o tudo que era só teu
Pessoas são como flores
Nao precisa ser nossa 
Para enfeitar a vida
Basta ter por perto em um jardim qualquer ( ou em nossa alma )
Ou apenas saber que elas existem
Pessoas são como flores
Brotam em nossos corações
Você é minha flor
Plantei-te um dia e tu cresceste
Enfeitou-me colorindo minha vida
Entre nós não há partidas
O tempo não me ensinou a te esquecer

(Lions)


Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=303156 © Luso-Poemas
domingo, 4 de outubro de 2015 - 3 comentários
A vida é um drama
Vida chorada, escorrida dos olhos
Pedindo da alma, calma!
Uma trama que envolve e enlouquece
Que me entorpece
E me limita ao meu drama de causa infinita

E por mais que eu sinta...
Dentro tudo se arrisca
Se intensifica no choro e no fel
Essa vida borrada feito tinta
Feito rascunho no papel...
quarta-feira, 9 de setembro de 2015 - 2 comentários

Num malmequer do destino,
Entre as turbulentas ondas do a(mar)
Aquele braço de sol aconchegou o poema
Fez canção de ninar os sonhos
E trombetas de tempos de outrora
Dissiparam a nossa melodia
Almas depostas no acordar do dia

Quero aportar no teu colo
No teu olhar maresia
Aportar na noite que invade a tez
Que revela a nudez
Que embriaga a insanidade
Os pelos da carne, a eternidade
Quero aportar no teu colo de mar
Que me afoga de saudade!


quarta-feira, 8 de julho de 2015 - 2 comentários


A minha alma canta e se entristece ao voar pelo teu nome e na tua face ancorar desejos presos.
A minha alma é um imenso deserto, árido esperando o replantar de sonhos que já foram imensidão, perdendo-se em espaços de dor e desolação.
Me pergunto os motivos desse alinhamento de olhares.
Vazias buscas, nenhuma revelação, nenhum entendimento, um sofrimento árduo em cavar respostas e porquês de tanto esse querer que às vezes também dói.
Eu volto ao meu tempo, incerto, injusto deserto...
E aquela despedida prevista nega-se de acontecer
Talvez eu tenha mais tempo para lhe mostrar o riso
Para lhe tirar da dor...
Talvez eu tenha mais tempo para lhe dizer do voo  que ousei no teu olhar
Na tua voz que imaginei, na tua pele que inventei.
Não ligue se não me ouvir cantar, se o pulso fechar frente a desalmada lição.
Hoje é só mais um dia morno, esculpido de choro  e céu.
Um céu negro e perdido, passageiro conto de invenções felizes.

Apenas mais um conto triste, desse meu abandono de vida!

segunda-feira, 16 de junho de 2014 - 10 comentários
Encosta-te
Assim
No céu do meu olhar
Sossegando as mãos
Intensificando o pensar
Baila o teu corpo com o meu
Como as ondas que segredam o nosso a(mar)
Tão nosso
Na descoberta de passos
Na procura das estrelas
No esconderijo doce do beijo
Ao luar
Acalma-te no meu peito
Meu colo é teu abrigo
É quase dia!
Assim nas constantes buscas
Sem fim
De nós
De ti
Encosta-te ao meu peito
E acalma o mar que há em mim

quarta-feira, 4 de junho de 2014 - 3 comentários
Como eu tenho andado?
Bem... Meio estranha ultimamente com os nós todos no peito
Sem jeito
Sem feito
Anônimo quem és tu?
Que queres saber dos meus vazios?
Por acaso podes preencher as lacunas das linhas
Ler na ousadias as entrelinhas?
A vida segue o curso e a rotina
Desatina sem nada mudar...
O olhar...
O estar
De fato paralisam com o tempo
Com o vento...
E vão sem rumo
Sem alento!
terça-feira, 15 de abril de 2014 - 4 comentários

Apanhei um sonho...


Apanhei um sonho e tatuei em minh'alma
Vibrações do tempo decifraram o meu olhar
Apanhei um sonho e tatuei-te em mim
Leve instante, brisa intensa, amar...


Queria encontrar repostas no círculo que dói
Ausências, distâncias, a saudade corrói
Queria encontrar respostas...

Apanhar teus sonhos e vivê-los também
Sonhos meus, teus... Danças e risos
E juízo? Nenhum...

Apanhei-te amor, sonho doce de ser
Vontade, desejo, querer
E a sempre certeza
Dos sonhos que habitamos 
Plenitude, vida, fortaleza...

Apanhei-te...
(Amor)

domingo, 9 de março de 2014 - 5 comentários


Há uma meiguice no espreguiçar do sonho, como um passarinho arriscando um voo, você abre os olhos, se liberta e tenta... O que não consegue você inventa!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014 - 4 comentários


Fragmentos...

(ainda que a distância seja ponto infinito... Resisto)

Tira essa dor amor e acolhe-me
Proteja meus passos e meu coração, enlaça tuas mãos
Na pele que espera acesa
Ainda brilha o teu olhar, ainda brilha o luar
Ouço-te e  todo céu sorri
Tua voz sacia e acalma a distância
E  a minha vida clama por ti
Acolhe-me com a fragilidade do toque
E recolhe a suavidade que fica
Vai, intensifica
E assim recomeçamos com a mesma chama de outrora
Histórias
Histórias...
Lembras? Risos pendurados, estrelas no chão
Sonhos guardados em bolsos, encontro das mãos
Olhares perdidos pro nada... A calçada...
A praça... As horas marcadas... Tatuadas...
A boneca  com olhos de mato
Filha desse amor destinado

Ainda que a distância seja ponto infinito...
Insisto...
Resisto
E espero por ti...
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014 - 2 comentários
...(um poema ouve a ave) e voa na imensidão, sobrevoa mundo, identifica razão... Pousa no meu chão batendo asas de paz

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014 - 4 comentários
Queria o voo certo, um tempo aberto, um tempo bom
Queria apressar as asas, cortas amarras e sentir o som
Do meu voo arteiro, certeiro, rumando sempre na direção
Deixar a razão de lado e sentir às penas do coração

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014 - 2 comentários
Na calmaria da brisa,
Na leveza da alma
Na perfeição da imagem
Na majestade da calma
Descobri-te assim como alinho e quietude
Infinita amplitude
De olhar posto ao céu 
Nessa doce vida mel
Como um lindo sol poente
Foi ali que descobri-te
Estrela em forma de gente!







quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 - 6 comentários
Queria a simplicidade do riso a fazer-te feliz
Queria a leveza do toque a embalar-te o sonhar
Queria a maestria das notas a levitar-te os sentidos
Queria a doçura do beijo a entregar-te o sabor
Queria ser-te amor

Queria tirar-te a dor das pedras que jogo
a profecia do verbo das frases que rogo
queria implorar-te perdão
e dizer-te da minha ingratidão, solidão, ilusão
do que não sou
do que não tenho
do que nao dou
nao sei dar sentido ao vazio que me habita
preencher o lado que grita
por fome de mim... de fim...
sou pó, poeira fina e resto de nada, grão pequeno na estrada
gota de angustia que pulsa
num pulso falido
sou falho, fiasco, mundo torcido
banido, perdido, vagão sem um trilho, estrada
sou nada
sou nada...
resto
dejeto
asas sem voo
vidro cortante
sangue esgotante
fétida deserta
aridez e rispidez
sou nada, sem lei

sexta-feira, 15 de novembro de 2013 - 3 comentários
Que a maldade não me tire a esperança de acreditar na racionalidade humana.
domingo, 3 de novembro de 2013 - 3 comentários
São simples as coisas que garantem o riso

quinta-feira, 19 de setembro de 2013 - 3 comentários

Desolação





  Imagem: Fabricio Ismael Versali

As vezes esse vazio do coração enche-me o olhos que transbordam emoção

Escorre pelo verso um não, razão de ver as coisas como são e não como gostaria que elas fossem... Eu sinto pena de mim mesma, sinto pena e ao mesmo tempo uma raiva constante de me ver parada, preciso dessa força que levanta, desse ar que acalma...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013 - 9 comentários

É assim que te invento...



 “Silenciei minha alma
Quando o teu sorriso contagiou o verso
Nada sei das palavras... Nada sei!
Só sei das histórias que invento
No imaginar o teu tempo”

Pulsam nas linhas memórias descritas, teus versos
Enredos distantes, como música aconchegante
Olhar de intensidade, vontade!
Abre-se à vida, tempos e risos
Teus sonhos descritos de menino
É assim que te invento
Menino atento, com um brilho no olhar
Esperanças, sonhos, mares a navegar