domingo, 31 de outubro de 2010 - 4 comentários


Dos teus olhos, a lembrança que tenho é sempre aquele jeito molhado de dizer calado o que te gritava dentro , eu te ouvia com os meus e me coração te falava mais que qualquer olhar pudesse transmitir e eu sei que me entendia.

E não era preciso tanto me lembro do último natal, eu passei por ti

e você me puxou pelo braço, me abraçou apertado e me disse:

Eu te amo!

Foi o nosso último natal.

Foi o nosso último

Eu te amo!

Ainda não me acostumei com o vazio, talvez por que no fundo ele não existe,

Não, o vazio não existe

Quando minha memória insiste em te buscar e isso acontece 24 horas por dia

Tu preenches o meu pensamento

Não, o vazio não existe!

4 comentários:

Anônimo 1 de novembro de 2010 às 03:01

Nunca existe vazio quando o amor preenche cada canto mais inacessível...

Abraço

alma 1 de novembro de 2010 às 11:19

De facto dos momentos vividos não haverá vazios a lembrar.

bj

Helena Chiarello 1 de novembro de 2010 às 17:07

Nenhum vazio ocupa um coração que guarda o amor de forma tão intensa, especial e pura...
Saudades, querida amiga! Saudades dos papos, do tempo que a gente tinha, das brincadeiras, das trocas tão especiais...
A vida anda tão corrida... Mas mesmo assim, feliz!
Um beijo enoooorme, pessoa que amodoooooro!

CPereira 11 de novembro de 2010 às 16:17

Nos “gritos do silêncio” encontramos as mais belas manifestações de amor, mesmo que elas nos doam e ocupem muitos vazios que teimamos não desapareçam…Essa será a mais pura essência do amor…Mais um belíssimo poema (como era de esperar). Parabéns Márcia.Bjs CPereira

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