terça-feira, 19 de outubro de 2010 - 3 comentários


De quando em vez
Uma constante onda me banha o tempo
Encharca os momentos
E faz intenso todo o verso nu
Cru
Que absorve cálido cada gota
De pensamento
Choveu por toda noite
E ainda chove aqui
Refletindo claras saudades banhadas
Por essa lua imposta, escondida...
Eu gosto deste convícto temporal
Desse trovejo com esperanças de manhãs
E num misturar de chuva e sol
São as cores da tua íris
Que me salvam o dia...



E a chuva passa !


3 comentários:

Daniel 20 de outubro de 2010 às 06:40

Dentro de mim há muito da relação tristeza / chuva. Um tem muito a ver com o outro. E eu sei tirar proveito dos dois.

Muito bom.
Beijo

alma 21 de outubro de 2010 às 13:40

Márcia,

há sempre uma luz depois da tristeza.

bj

CPereira 22 de outubro de 2010 às 16:02

O calor só se sente verdadeiramente se colado a um frio agreste.
A noite e a madrugada, o sol e a chuva, apesar de elementos de sentido contrário, unidos numa cópula de sonho geraram este poema lindíssimo…um poema “essencialmente de amor”, em forma de arco-íris…Parabéns poetisa. Continuar-te-ei lendo. Bjs. CPereira

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