quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010 - 7 comentários


Um vento
Um momento
Um pensamento
E esse ímpeto de mover montanhas para alcançar o aconchego dos braços
Horizonte largo na dimensão do sentimento
Que me faz saber de mim
Saber das minhas raízes que se libertam
E que despertam...
E no acaso do tempo quem sabe o vento
O momento
O pensamento
Fará plantar-me assim
Enraizando-me
Na esperança de lançar as folhar e amenizar o destino que cansado
Se recolhe em minhas sombras

E se o destino te traz, eu me floresço
E para sempre em mim...
Primavera!

7 comentários:

Anônimo 25 de fevereiro de 2010 às 19:05

Obrigado, mas os versos é que merecem as glórias... =)

Tristeza e beleza, amálgama síntese da "triste flor" na primavera!

Um beijo de saudade!

Daniel 26 de fevereiro de 2010 às 08:28

É sempre assim. POr mais que tentemos controlar tudo é sempre o destino que nos traz alguém, que nunca esperamos.
Beijos

Maurélio 26 de fevereiro de 2010 às 08:41

Doce amargura de viver.
Lindíssimo, adorei e me permiti seguir seu blog.
Abraços

Joaquim do Carmo 26 de fevereiro de 2010 às 17:57

Lindo poema! E... que floresça!
Afinal, a Primavera não vem com o vento?
Beijo

José Manuel Brazão 28 de fevereiro de 2010 às 01:05

Há quase sempre uma amarga doçura no viver da tua poesia!

Mas doce aceitação do destino neste final:

...E se o destino te traz, eu me floresço
E para sempre em mim...
Primavera!

Beijos

Helena Chiarello 28 de fevereiro de 2010 às 06:17

.
Um ímpeto de primavera, um olhar, uma esperança e um sim,
e eu sei,
reverdesço.

Sensível, sentido, com aquela tristeza que gosta de permear tuas palavras... Mas belo, pelo tom de esperança que colore as palavras...

Saudade, minha do coração!
Amodorooo! rs

Beijo grandão!

BEIJAFLOR 1 de março de 2010 às 16:09

As tristezas e as amarguras são parte activa do nosso sofrer ... e que bom é termos sentimentos a latejar dentro de nós , é sinal de que estamos vivos ...
Adorei ...

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