quinta-feira, 8 de janeiro de 2009 - 0 comentários

Uma solidão me ronda
Mesmo tentando enganá-la meio ao riso triste
Ela me procura como num jogo de esconde
Tento fugir
Ouço o som do vento lá fora
Lágrimas teimam em cair
A saudade vem, apertando o peito
Um vazio
Voz que cala
Boca amarga
Tento disfarçar a dor
Abro a janela
E vejo a lua serena e bela
E eu e ela solitárias na noite
O sono não vem
A noite parece não ter fim
E eu debruçada na janela
Sigo a triste trajetória da lua
Até nascerem os primeiros raios de sol
Uma despedida sana o vazio
Mas sei que a noite
Seremos solidárias
E pra não sermos tão solitárias
Eu da minha janela
A ela farei companhia...

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